domingo, 29 de janeiro de 2012

CORDEL NO DN



O Diário do Nordeste deste domingo (29.01.2012) trouxe matéria a respeito de minhas aventuras cordelísticas, o que me rendeu uma quantidade de acessos bem acima da média para um domingo, além de vários e-mails de pessoas interessadas em saber mais sobre minhas obras, elogiar ou apenas comentar.

Agradeço ao repórter Alex Pimentel - a quem eu ainda não conhecia pessoalmente - pela iniciativa da reportagem, e aos sites e blogs que replicaram a matéria, especialmente Diário do Cariri, DireitoCE, Diário Sertão Central, Acaraú pra Recordar, Foixico.com e Blog do DiomAraújo, que lhe deram especial atenção.
Segue a reportagem.

Juiz federal se destaca na literatura de cordel


Conciliando o interesse pelo cordel e a atividade de magistrado, o juiz Marcos Mairton já publicou várias obras

Quixadá - A responsabilidade do juiz titular da 23ª Vara Federal, neste Município, Marcos Mairton da Silva, 46 anos, vai muito além das 15 audiências realizadas diariamente e os mais de quatro mil processos a apurar juntamente com um colega magistrado nesta cidade do Sertão Central. Apesar da exaustiva rotina judiciária, este fortalezense ainda tem disposição para criar cordéis. Hoje, já são dezenas de publicações. Algumas delas já estão sendo utilizadas como material paradidático, em escolas de Iguatu, no Ceará, e Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Ele ainda tem o seu próprio blog, onde divulga suas obras e incentiva os trabalhos de outros amantes da literatura nordestina.


Quando herdou dos pais o hábito de ler cordéis, além do gosto pelas estórias rimadas, escritas na maioria das vezes por poetas populares, Marcos Mairton percebeu o dom de criar seus próprios contos. Mas o destino havia lhe reservado muitas surpresas, pessoais e profissionais. Apesar do talento, faltava a oportunidade para publicar suas primeiras estrofes. Somente oito anos após se formar em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor), e outros cinco após iniciar sua carreira de juiz federal, já no exercício do magistrado, finalmente conseguiu publicar seu primeiro cordel, intitulado "O advogado, o diabo e a bengala encantada", em 2005.

Sentença

Mas seu maior desafio no mundo literário surgiu quando decidiu proferir sua primeira sentença em versos, em fevereiro de 2002, quando ainda estava em estágio probatório. Outro juiz federal, Carneiro Albim, então vice-presidente do Tribunal Federal do Rio de Janeiro, o felicitou pela inovação. Em 2005, "A Sentença" virou folheto. Atualmente o texto está disponível no blog dele, Mundo Cordel.

A ousadia lhe rendeu elogios e a admiração de um colega do Poder Judiciário, o juiz Nagibe Melo Jorge, que estava escrevendo um livro jurídico sobre técnicas na elaboração de sentenças cíveis. Marcos Mairton ofereceu-se a ajudá-lo. Acessou o sistema de processos eletrônicos, apanhou o primeiro que estava pronto e rapidamente escreveu um cordel sobre uma sentença civil.

Atividade artística

Desde então, sua arte vem se fortalecendo. Uma de suas obras, "Os dois soldados", um cordel ilustrado publicado pela Ensinamento Editora, foi inserida no programa Cesta Básica da Cultura e do Conhecimento (CBCC). De acordo com o autor, trata-se de um projeto de incentivo às empresas. Elas adquirem os exemplares e distribuem para os funcionários, trabalhadores, juntamente com os alimentos.

O juiz recorda de citações de seus trabalhos inclusive no continente europeu. Ele se refere ao cordel ilustrado "Uma aventura na Amazônia", da editora Imeph, com ilustrações de Rafael Limaverde. A obra utilizada em uma palestra de um professor de Letras, na Universidade de Coimbra, em Portugal.

Marcos Mairton também se dedica a contos, crônicas e até compõe músicas. Os cordéis, podem ser adquiridos na Livraria Oboé ou então na Livraria Cultura, em Fortaleza. Boa parte do material também está disponível em seu blog.

FIQUE POR DENTRO

Sentença proferida em forma de cordel

Um dos momentos que mais marcou a atividade artística do juiz Marcos Mairton da Silva foi ter proferido, em 2002, uma sentença em forma de cordel. Em 2005, o texto tornou-se folheto e sua versão integral pode ser encontrada no blog do magistrado. Trecho da publicação:

"A poesia é presente
No olhar do acusado
Seja quando ele é culpado,
Seja quando é inocente.
Na testemunha que mente,
E na que fala a verdade.
Na imparcialidade
Que todo juiz queria.
Veja quanta poesia
Em nossa realidade."

Mais informações
Marcos Mairton da Silva
Juiz de Direito da Justiça Federal
Quixadá
E-mail: marcos.mairton@uol.com.br   
Blog: http://www.mundocordel.com

ALEX PIMENTEL
COLABORADOR

sábado, 28 de janeiro de 2012



Obra do poeta Elmo Nunes 
chega à Fundação Biblioteca Nacional
Por Marcus Peixoto 
Jornalista, escritor, Redator do Diário do Nordeste e Assessor de Imprensa da Prefeitura de Fortaleza 

“Agradecemos esta importante contribuição para a preservação e a guarda da produção intelectual nacional”. Essas foram as palavras de Daniele Del Giudice, chefe da Fundação Biblioteca Nacional, ao anunciar iniciativa que contempla cordéis de autoria do poeta Elmo Nunes de Poranga, no Ceará. Três títulos do poeta foram selecionados para ocupar espaço na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, os quais são: “Amigos na Estrada” 1ª edição, “Preservando Para Melhorar” 2ª edição e “No Combate ao Mundo das Drogas”2ª edição, cordel reeditado para lançamento-2012, em virtude do “prêmio Patativa do Assaré” do qual o poeta é vencedor na categoria “criação e produção” pelo Ministério da Cultura. O cordel que aborda temática sobre as drogas, será lançado por seu autor nas escolas municipais e estaduais de Poranga, seu próprio município, enquanto o Ministério da Cultura fará a distribuição nas Bibliotecas Públicas do País referente a 10% sobre a tiragem de 7000 mil exemplares. Além dessa deferência ao artista popular de Poranga, Município quase vizinho ao Estado do Piauí, há uma retomada da literatura de cordel nas escolas públicas brasileiras e, em particular, do Ceará. O fenômeno é acompanhado pelo professor aposentado da Universidade Federal do Ceará (UFC) e estudioso da Cultura Popular, Gilmar de Carvalho, como um movimento promissor, uma vez que se rompe com os estigmas de que o cordel se tratava de para-literatura, anti-didático (como, por exemplo, seus sucessivos erros de concordância), e agora passando a lidar com o que faz parte do imaginário mais antigo da nordestinidade. Ou seja, alarga fronteira para se conviver com outras formas de expressão. "Quem não teve uma babá, uma ama de leite, um tio que não contou histórias a partir do cordel? Indaga Gilmar de Carvalho. No mundo digital, em que a leitura no papel vem cada mais sendo negligenciada não vê como um paradoxo se retomar esse segmento cultural, uma vez que muitos artistas estão sintonizados com as novas tecnologias. Cita vários cordelistas que hoje publicam suas obras em blogs. Contudo, Gilmar chama a atenção para se formar um mix com a literatura canônica. Ler Guimarães Rosa, Machado de Assis é algo que se deve ser somado à arte que se manifesta das raízes populares. "O bom leitor é aquele que é inquieto", afirma Gilmar.


CONFIRAM TRECHOS DOS CORDÉIS CITADOS NO TEXTO:


AMIGOS NA ESTRADA

Meus companheiros leitores
Que apreciam meus cordéis
Sou muito grato por tê-los
Como leitores fiéis
Que adquirem meus folhetos
E de amigos menestréis.

Menestréis que vou lembrar
Com prazer no coração
Eles que são meus amigos
Trovadores do sertão
Por isso elevo a todos
Esta minha saudação.

Pequeno diante deles
“Sou semente que deu grão”
Pois, papai como poeta
Plantou-me em fecundo chão
Pra nascer e crescer forte
Em um vertente rincão.



PRESERVANDO PARA MELHORAR
(Montado para peça teatral)

Caro amigo poranguense
Quero chamar-lhe atenção
Para os erros cometidos
Que o homem faz em vão
Destruindo nossa terra
Sem fazer preservação.

Ouça com muita atenção
O que quero lhe falar
Sobre esse problema sério
Que estamos a passar
Mas sabendo que na vida
Tudo pode melhorar.

E pra melhorar depende
De nós uma boa ação.
Pra amenizar o problema
Em conscientização
Contra o tal desmatamento
E a cruel poluição.

José – Mas sabemos que tem gente
Que não sabe preservar,
Por faltar conhecimento
Ou não querer se informar.
Inclusive meu compadre
Que danos vive a causar.

João - "Compade" José me diga
Mas que falação é essa?
Que erro tô cometendo?
Me fale sem "munta" pressa
Porque vivo a "trabaiá"
E o "sinhô" só tem conversa.

José - Compadre João, por favor,
Preste muita atenção,
Que eu vou lhe ensinar
A cuidar da plantação
Sem ter que provocar mais
A cruel poluição.



No Combate ao Mundo das Drogas  

Para combater as drogas
É preciso seriedade
De quem eu aqui aponto
Para se ter na verdade
Um mundo com esperança
E saudável sociedade.

Por isso é que eu envolvo
Três coisas neste poema:
Política mídia e justiça
Na luta contra o problema,
Ainda organizações
Não descarto deste tema.

Com respeito autoridades
Chamo aqui sua atenção
Confiante em seus deveres
Mesmo na legislação.
Não vou fechar os meus olhos
Pois também sou cidadão.

Muitas iniciativas
Sei que estão sendo tomadas
Nas políticas de controle
Mas precisam ser lembradas
Pra que ORGANIZAÇÕES
Sejam beneficiadas.

Para isso é necessário
Os recursos obter
Pra organizações que lutam
Ajudando a combater
Este caso problemático
Impedindo-o de crescer.

São recursos financeiros
Mesmo governamentais.
Também no funcionamento
Dos conselhos estaduais.
O Legislativo deve
Ter eficácia demais.
  
Não devemos desprezar
Os que já são usuários
Porque quem usa é doente
E apoios são necessários
Para que a vida renasça
Basta sermos solidários.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Livro de Arievaldo Viana



LANÇAMENTO DE “O JUMENTO MELINDROSO”

Finalmente o ‘Jumento Melindroso’, de Arievaldo Viana, saiu na tão esperada versão livro infanto-juvenil. 

O livro tem o patrocínio da Fundação Sintaf e apoio cultural da AAFEC e do SINTAF-CE. O lançamento será no próximo sábado, dia 28 de janeiro,  durante o PROGRAMA DO ZEBRINHA, no Teatro Chico Anysio, a partir das 19h30, em Fortaleza, Ceará. 

A história se passa no final do século XIX, quando ainda governava o imperador D. Pedro II.  Essa história é tida como verídica e se passou no Sertão Central do Ceará. Trata-se da história de um astucioso jumento que afronta os saberes acadêmicos de dois renomados cientistas europeus.

O livro saiu com o selo editorial da PREMIUS EDITORA, de Fortaleza, com tiragem inicial de 2 mil exemplares. Texto e ilustrações do autor, que contou com a colaboração de EDUARDO AZEVEDO na composição de algumas cenas.

TRECHOS:

Quando Dom Pedro II
Enviou ao Ceará
A Comissão Científica,
Seguiram pra Quixadá
Uns franceses cientistas
Dois meteorologistas
Sondar o tempo por lá...

O velho açude do Cedro
Se encontrava em construção
Pois a seca dos dois setes
Quase aniquila o sertão;
Dom Pedro, muito sisudo,
Mandou fazer um estudo
Daquela situação.

De posse da previsão
Daquele grupo perito,
Podia se precaver
Contra o fenômeno maldito
De víveres municiado
Como já fez no passado
Um Faraó do Egito*.

E lá se foram os franceses
Jean Pierre e Raimundo,
Que era Raymond, na verdade,
Um cientista profundo
Doutor em astronomia
E em Meteorologia
Era o mais sábio do mundo.

Seguindo então um conselho
Que dera o Imperador
Ao chegar em Quixadá
Raymond, o sábio doutor
Foi ao coronel Cazuza
Com sua fala confusa
Conduzindo um tradutor.

É própria da nossa gente
A boa hospitalidade!
E o Coronel Cazuza
Diante da sumidade
Recebeu a Comissão
Com as honras de sultão
E grande amabilidade.

(...)

Breve nas melhores livrarias de Fortaleza.

Pedidos para: acordacordel@ig.com.br

Programa do Zebrinha
Apresentação do Humorista Jader Soares e convidados
Convidado da Semana: ARIEVALDO VIANA - Poeta popular, chargista e escritor
Horario - 19:30
Local: Teatro Chico Anysio (Av. Universidade, 2175, Benfica)
Ingressos: R$ 20,00 (Inteira) e R$ 10,00 (Meia) – Vendas no local -

ATENÇÃO! O INGRESSO DÁ DIREITO A UM EXEMPLAR AUTOGRAFADO DO LIVRO!
Inf. (85) 3252 3741 - 9991 0460


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Poesia de Dalinha Catunda



O VELHO VAQUEIRO
Dalinha Catunda

*
O Velho vaqueiro chora
Com saudades do passado.
Mesmo c’um nó na garganta
Solta um aboio chorado
Num relembrado penoso
Lacrimeja o desditoso
No seu canto acabrunhado.
*
Pita um cigarro de palha
E puxa pela memória
Buscando em cada pitada
Um pouco de sua história
Coloca e tira o chapéu
Olha pro chão e pro céu
Nas cenas da trajetória.
*
Hoje somente a saudade
Habita seu coração.
Pois morando na cidade
Vive de recordação,
E chora pela boiada
Que por ele era tocada
Nas quebradas do sertão.
*
Dalinha Catunda
Produtora Rural
Dalinhaacmail.com

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cordel pelo Mundo



LITERATURA DE CORDEL
DEBATIDA NA FRANÇA


Aconteceu nos dias 6 e 7 de outubro de 2011, na cidade de Poitiers, na França.

Ali compareceram vários estudiosos da Literatura de Cordel oriundos da França, de Portugal e do Brasil, com o objetivo de discutir temas como a oralidade, a transcrição escrita e as ilustrações por meio de xilogravuras; os gateways de identificação entre a história, a notícia e história em verso, e da correspondência com expressões literárias e temas medievais; a relação do Cordel com a cultura chamada "popular".

Chamaram-me especial atenção o tema do trabalho da brasileira Maria Aparecida Ribeiro, professora de literatura em Coimbra, intitulado «O cordel como meio didático: o velho espírito e as novas formas», e o trabalho do Professor Carlos Nogueira, da Universidade Nova de Lisboa/IELT, com o título «Nature et environnement dans le Cordel» (Natureza e Ambiente na Literatura de Cordel).

Quanto ao trabalho do Professor Carlos Nogueira, tive a honra de contribuir com algumas opiniões sobre o tema e - o melhor! - a alegria de saber que meu cordel "Uma Aventura na Amazônia" (Editora IMEPH, Ilustrações de Rafael Limaverde) foi amplamente citado em seu trabalho, como exemplo de poesia que é popular - porque próxima do povo - mantendo, por outro lado, o compromisso com o português padrão escrito, característica que, ainda segundo Carlos Nogueira, "não diminui a oralidade do texto, nem afecta a ligação do autor à família dos poetas populares brasileiros, de que ele é reconhecidamente herdeiro".


É ou não motivo para alegria a gente ver a Literatura de Cordel ganhar espaço mundo afora?
E ainda mais sentindo que de alguma forma estamos contribuindo para isso?
Pra mim é, e estou muito feliz por isso.

Finalizo com um agradecimento a Maria do Rosário Pinto, que me pôs em contato com o Professor Carlos Nogueira.

Segue a relação dos palestrantes, com os respectivos trabalhos:



Table ronde: Histoire et usages du «populaire».
Modérateur et débattant: Paulo Iumatti


Francisca Pereira dos Santos, Universidade do Cariri, « De marginal a exótico, de folk a cult, de folheto a cordel : a construção de um cânone chamado literatura popular em verso ».


Priscila Figueiredo, Universidade de São Paulo, « Inacabamento estético e arte popular em Mário de Andrade ».


Cilaine Alves Cunha, Universidade de São Paulo, « Representação da Arte Popular: Natureza e Artifício no Século XIX Romântico ».


Paulo Iumatti, Instituto de Estudos Brasileiros/Universidade de São Paulo, Université de Poitiers/CRLA, discussion et synthèse.




Table ronde: Traditions et transformations du «populaire».
Modératrice et débattante : Sandra Teixeira


Martha Abreu, Universidade Federal Fluminense, « Cultura popular, histórias e conflitos em torno de um conceito. O caso da música popular ».


Mylène Contival, Université de Poitiers, « Les “malditos” de Juazeiro do Norte ».


Paola da Cunha, CRLA-Archivos, « E-cordel, un art populaire ? ».


Filomena Sousa, Universidade Nova de Lisboa/IELT/Memoriamedia, « Rememorar histórias dos folhetos de cordel - o caso de Mariana Monteiro ».


Sandra Teixeira, Université de Poitiers/CRLA, discussion et synthèse.




Table ronde : Circulations du « populaire ».
Modérateur et débattant : Caio César Christiano


Sylvia Nemer, Universidade do Estado do Rio de Janeiro/CRILUS, « Cordel e migração: o folheto de cordel como veículo das histórias e suporte das memórias da migração nordestina no Rio de Janeiro (1950-2010) ».


Maria Aparecida Ribeiro, Universidade de Coimbra, « O cordel como meio didático : o velho espírito e as novas formas ».


Véronique Le Dü da Silva Sémik, CRILUS/IELT, « Itinéraire d'un poème composé de
“A à Z”. Manuscrit, cancioneiro, folheto de cordel et imprimé ».


Projection. José Barbieri, Universidade Nova de Lisboa /IELT/Memoriamedia : « José
Galissá, um griot mandinga em Portugal ».


Caio César Christiano, Université de Poitiers/FoReLL, discussion et synthèse.




Table ronde: Transmissions des formes «populaires».
Modérateur et débattant: Michel Riaudel


Carmen Ponte, Universidade de Coimbra/Universidade dos Açores, « Culture populaire: histoire, mémoire, voix et écriture. La présence de la littérature de cordel dans la production culturelle et littéraire açorienne ».


Edina Bozoky, Université de Poitiers/CESCM, « La diffusion de la légende d'Attila (Italie, XIVe-XVIIe siècles), de la littérature “courtoise” aux livrets populaires ».


Carlos Nogueira, Universidade Nova de Lisboa/IELT, « Nature et environnement dans le Cordel ».


Michel Riaudel, Université de Poitiers/CRLA, discussion et synthèse.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Música de Pedro Osório




BEIJO DO SOL

Que tal uma bela música para começar o ano de 2012?

Particularmente, acho uma ótima ideia. Sem contar que, ao ouvir a música de Pedro Osório, fiquei tão maravilhado que disse para mim mesmo: "Preciso mostrar isso aos visitantes do Mundo Cordel!".

Pedro Osório é um pianista português, chefe de orquestra, produtor musical e compositor, sendo esta última a sua atividade principal, segundo e-mail que me foi repassado pelo amigo Giovanni Scandura.

A música é baseada num canto tradicional do Quénia e está no disco Cantos da Babilônia, o mais recente de Pedro Osório.

Que a música inspire os visitantes deste Mundo Cordel à Paz e à união entre os povos, neste ano que se inicia.