que fui buscar em http://sevenarts.com.br/ciadejesus/?p=283
Participação especial de Dalinha Catunda (Blog Cantinho da Dalinha), poetisa e leitora ilustre deste Mundo Cordel:
O SERTANEJO
O Sertanejo quando sai
Do seu querido torrão,
Só sai porque necessita,
Sai porque tem precisão.
Se fosse mesmo por gosto,
Jamais deixaria seu chão.
Nos alforjes carregados
Transporta tristeza e dor.
Saudades da lua cheia,
Das noites no interior.
Do amanhecer do dia
Com galo despertador.
Com olhos marejados,
Lacrimeja de emoção.
Quando escuta no rádio
Ou mesmo na televisão,
Canções que antes ouvia
Em seu saudoso sertão.
Dói na alma dói no peito,
É bem grande a emoção,
Do “sertanejo que é forte”,
Mas vira menino chorão,
Se sente a saudade telúrica
Batendo em seu coração.
O Sertanejo quando sai
Do seu querido torrão,
Só sai porque necessita,
Sai porque tem precisão.
Se fosse mesmo por gosto,
Jamais deixaria seu chão.
Nos alforjes carregados
Transporta tristeza e dor.
Saudades da lua cheia,
Das noites no interior.
Do amanhecer do dia
Com galo despertador.
Com olhos marejados,
Lacrimeja de emoção.
Quando escuta no rádio
Ou mesmo na televisão,
Canções que antes ouvia
Em seu saudoso sertão.
Dói na alma dói no peito,
É bem grande a emoção,
Do “sertanejo que é forte”,
Mas vira menino chorão,
Se sente a saudade telúrica
Batendo em seu coração.
Olá Mairton,
ResponderExcluirObrigada pela postagem e pelo carinho das palavras.
Um abraço,
Dalinha
O sertanejo não deixa
ResponderExcluirSua terra o seu torrão
Sem uma forte razão
E quando deixa se queixa
Pedindo que ninguem mexa
Na casinha que ficou
Lugar onde ele morou
Com tanta felicidade
Hoje longe com saudade
Da terra que lhe criou.
**********************
//Anizio, 13/09/2009
Campina Grande.
O sertanejo não deixa
ResponderExcluirSua terra o seu torrão
Sem uma forte razão
E quando deixa se queixa
Pedindo que ninguem mexa
Na casinha que ficou
Lugar onde ele morou
Com tanta felicidade
Hoje longe com saudade
Da terra que lhe criou.
**********************
//Anizio, 13/09/2009
Campina Grande.
Até os poetas sofrem/
ResponderExcluirQuando se fala em saudade/
Este mal que nos invade/
E as vezes dela é refem/
Quando se perde um alguem/
Quanto mais um sertanejo/
Que longe dos seus ensejos/
Deixou na terra querida/
Grande amor de sua vida/
Os seus planos e desejos./
************************
//Anizio
bem parafraseado a triste partida do patativa.
ResponderExcluirMuito bom Dalinha!
ResponderExcluirVou colocar no meu trabalho! xD
Olá Anizio,
ResponderExcluirObrigada pelo comentário em versos, gostei muito.
Amigo a "triste partida" de Patativa para quem viveu a seca no Nordeste e foi obrigado a partir... Realmente ouvir, partia o coração.
Nena Mar,
Que bom que você gostou, pode usar, sim.
Meu muito obrigada a todos, e a você sempre, Mairton.