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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cordel na Mídia


AS PROEZAS DO CORDEL NO ESTRANGEIRO
por Dellano Rios

Um dos principais divulgadores da arte do cordel fora do País, o norte-americano Mark Curran, relança o panorâmico estudo "Retrato do Brasil em Cordel"

Ainda que faça parte, permanentemente, da paisagem cultural de boa parte do Brasil, o cordel é capaz de provocar estranhamentos. Se encanta seus leitores habituais por converter em literatura seu cotidiano e seus valores, um outro tipo de leitor vê nele uma aparição, como se o passado irrompesse o presente e abrisse passagem para tradições antiquíssimas da poesia popular. Não são poucos os exemplos de pesquisadores europeus que, por ele, quedaram-se encantados.

Remetia-os à Idade Média europeia, com seus personagens a promover a intercessão entre o oral e o impresso. Trovadores, jograis e outros artistas da palavra; e também as folhas volantes, que haviam levado o invento de Gutemberg para além dos círculos nobres e burgueses. O espanhol Jesús Martin Barbero e o suíço Paul Zumthor foram alguns dos leitores encantados - este, um afamado medievalista, autor de uma sólida antropologia da voz; aquele, um dos nomes mais destacados no estudo das comunicações nos últimos 20 anos.

O estranhamento é devolvido. Estrangeiros a conhecer algo que é tão nosso - e que nossa própria academia ainda não dá o devido reconhecimento. Contudo, se deste círculo europeu há muito se fala, o mesmo não se dá a respeito da repercussão do cordel nos EUA. Registro deste outro olhar, talvez ainda mais distante da realidade da literatura de folhetos, é o livro "Retratos do Brasil em Cordel", de Mark Curran, professor de língua e literatura portuguesa e brasileira da Arizona State University (EUA). O livro foi lançado originalmente em 1998, pela Editora da Universidade de São Paulo, e, desde então, estava fora de catálogo. O título volta às livrarias, em nova e ilustrada edição, pela Ateliê Editorial.

O encontro

Em entrevista, por e-mail ao Diário do Nordeste, Mark Curran confirma este estranhamento. "Não sou perito nisso, mas acho que a cultura dos EUA não tem nada igual à tradição do cordel", conta o autor. "Há ´chapbooks´ (pequenos folhetos, também ilustrados com gravuras, contendo contos populares, baladas, poemas, comum entre os séculos XVI e XIX) da Inglaterra e uns poucos nos EUA, mas nada que se compare à grandeza do cordel", avalia.

O que mais estaria próximo de nossa tradição poética, de fortes marcas orais, é exatamente a poesia da voz. "As baladas de Appalachia, no Leste, muitas delas de origem irlandesa. Ainda mais, as baladas do ´faroeste´ americano - canções de bandidos, de índios ferozes que defendiam suas terras e, mais, a tradição do vaqueiro americano, também acompanhado de seu cavalo corajoso. A balada ´The Strawberry Roan´ tem muito em comum com ´O Boi Mandingueiro e o Cavalo Misterioso´ (de Luiz da Costa Pinheiro) ou até ´O Boi Misterioso´ (de Leandro Gomes de Barros). Há um filme de faroeste que sempre aponto: ´Monty Walsh´ (no Brasil, ´Um Homem Difícil de Matar´), a primeira versão, com Lee Marvin. Uma das cenas mais impressionantes é a do vaqueiro Monty tentando domar um cavalo tão brabo, tão épico, que dá muito a recordar ´O Boi Misterioso´ do cordel", enumera o pesquisador.

Mark Curran lembra que seu primeiro encontro com a literatura de folhetos se deu em uma aula de literatura na Saint Louis University, St. Louis, Missouri, em 1965. Especialista na obra de Jorge Amado, a professora Doris Turner trouxe curiosos livrinhos artesanais para mostrar aos alunos do PhD. O aluno que teve a certeza de que aquilo era muito mais uma curiosidade acabou ganhando uma bolsa de estudo pela Fulbright. Fez sua pesquisa de campo no Brasil entre os anos de 1966 e 1967, para erigir uma tese sobre os pontos de contato da literatura popular em verso ("assim era conhecido o cordel daqueles dias") e literatura "erudita" brasileira. A cearense Rachel de Queiroz e o paraibano Ariano Suassuna foram alguns dos autores explorados neste estudo comparativo.

Traçando o mapa

De lá para cá, Curran já fez mais de 20 viagens ao Brasil, com roteiros cheios de proezas. "Um ano intenso de estudos em 1966-1967, leitura e pesquisa de campo através o Nordeste, a bacia do Rio São Francisco, a Feira Nordestina no Rio, Brasília e até em Belém do Pará e Manaus, no Amazonas, à cata de folhetos, romances de cordel, entrevistas com poetas e público. Foi isso o começo. Depois fiz mais de 20 viagens ao Brasil, sempre à cata do cordel", reconstitui o pesquisador.

O norte-americano se tornou dono de uma coleção "respeitável", adquirida em feiras, além de outro tanto copiado (por vezes manualmente), nos principais acervos de cordel do País, como aquele que pertence a Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.

Foi através deste vasto material que Mark Curran estabeleceu um mapa, quase tão vasto, pelo qual passeia em seu livro. Aos invés de fazer uma história desta mídia da tradição popular, o autor encadeia núcleos temáticos. À maneira do xilógrafos, quando investe em obras mais extensas, com séries de gravuras, cada capítulo ganha o nome de álbum e traz tanto temas tradicionais como aparentemente incomuns, indo da religião popular à questões atuais de gênero.

Fique por dentro 
A Voz do Verso

A francesa Martine Kunz caiu de amores pelo Brasil ainda nos anos 70, quando conheceu o Nordeste. Estudava clássicos de seu país, caso do poeta Charles Baudelaire e do romancista Marcel Proust, mas optou trilhar um novo caminho, o cordel. Professora da Universidade Federal do Ceará, Kunz é autora de obras consistentes sobre o tema, caso do breve e profundo "Cordel, A Voz do Verso", sexto volume da coleção Outras Histórias, no Museu do Ceará, e a antologia de poemas do poeta-jangadeiro Zé Melancia, editado pela Hedra.

Literatura 
Retrato do Brasil em Cordel 
Mark Curran, Ateliê editorial, 2011, 368 páginas, R$ 70

DELLANO RIOS
EDITOR

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Cordel de Antonio Barreto


CORDEL DESENCANTADO
Antonio Barreto - (Santa Bárbara/BA), residente em Salvador



Todos nós aqui sabemos
Que a cultura anda pra trás...
O governo é incapaz
De ofertar o que merecemos
E assim nós padecemos
Nessa onda da exclusão.
Na literatura, então,
Só tem vez o elitizado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




II


Patativa, lá no céu,
Certamente está chorando
E prossegue reclamando
Sem poder tirar o chapéu
Ao ver tanto malandréu
Mergulhado na ambição
Botar dinheiro na mão
Mesmo sendo afortunado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  III


Tem vez o parlamentar
O juiz, o advogado...
O produtor aloprado
Com seu dom de enganar
E quem merece ganhar
Fica de cuia na mão
Trabalhando sempre em vão
E não é remunerado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  IV


O mundo precisa, sim,
De amor e poesia
De saúde, de harmonia
De justiça, de festim
De um anjo querubim
Que tenha bom coração
Mas é sempre o bom ladrão
De todos o mais lembrado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  V


Na ponga do carnaval
Tem cachê pra pagodeiro.
Da imprensa ao marqueteiro,
Ganhar dinheiro é normal;
Do axé ao escambal,
Haja grana de montão...
E em Salvador, então,
Tem setor que é explorado...
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  VI


Tem barba patrocinada
Conforme fez a Gillete !
É dinheiro feito a peste
Uma eterna marmelada.
2 milhões, meu camarada,
Me causa decepção.
Mas, no mundo da ilusão,
Estarei sempre acordado:
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  VII


Tem até Um Ponto Trê$
Para criação de Blog ...
Já estou ficando “groque”
Com tudo que Ela fez
Aliás a  insensatez
Tá no sangue, cidadão !
Mas as “deusas” têm razão,
O Barreto está errado !
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  VIII


De norte a sul do Brasil,
Quem menos precisa ganha;
Prevalece a artimanha
Da cultura varonil
De passar pelo funil,
Por meio de proteção,
Aquele que é grandão
E o resto fica lascado !
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  IX


A grana toda investida
Em projetos musicais
É pomposa de reais
Sem nunca ser dividida
E como não há saída
Nós vamos ao paredão
A cumprir nossa missão
De vate descriminado:
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  X


Toda a elite cultural
Ganha tudo que deseja
E recebe de bandeja
Apoio incondicional
Nesse Brasil desigual
De “Maria” e “Pai João”
Que prima pela exclusão
Deixando o cordel de lado...
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  XI


Precisamos atentar
Aos ruídos da TV...
Tem coisas que a gente vê
Mas não pode revelar,
Então vamos acordar
Para a flecha da exclusão.
Encantado ou falação,
O Cordel será louvado...
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  XII


Nesse espírito mercantil
Tem gente de A à Z  !!!
Vocês têm fome de quê,
Estrelas, do meu Brasil?
Joguem tudo no canil
Deem adeus a ambição
Vamos dividir o pão
Nesse jogo mal jogado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  XIII


Muito mais que indiferença
Aos poetas populares,
Que perdem nos seus falares
Nesse mundo de descrença.
Peço então a nossa imprensa
Que nos dê mais atenção.
E que o brado do sertão
Seja assim sacramentado...
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  XIV


A grana que é da gente
Está indo para o ralo
E muitos vão neste embalo
Sem perceber que a Serpente
Lucra muito facilmente,
Na cultura e educação,
Levando todo tostão
Desse país aloprado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




  XV


Eu não sei se é descaso
Com a cultura popular.
Quero então acreditar
Que Dilma resolva o caso.
Se à vista ou a prazo,
Ela arranja a solução
E põe fim nessa questão
Do cordelista isolado.
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não.




   XVI


Cordelistas, repentistas,
Legião de emboladores,
Xilógrafos, cantadores,
Meus griôs africanistas
Nós somos fiéis artistas
Sem perder nosso rojão
Vamos cantar o sertão
De coração orgulhado...
Todo artista é respeitado
Porém o poeta não !




XVII


A Globo nos enganou
Com a novela do cordel
Foi deveras infiel
E em nada retratou
A cultura que encantou
O povo dessa Nação
Causando decepção
Nesse “cordel encantado”...
Todo artista é respeitado
Mas o cordelista não !!!


 FIM


Salvador, Abril/2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Cordel na Rede Mundial






MUNDO CORDEL PELO MUNDO

O folheto "O Cordel no Embalo das Redes", de Dalinha Catunda, postado aqui recentemente, me deu ensejo de comentar sobre o novo gadget que instalei no blog desde o dia 14 de abril. Foi esse globinho aí ao lado direito, da Revolver Maps, que deve estar aparecendo também nesta postagem, e mostra os visitantes que estão conectados a este Mundo Cordel e vai contando os acessos.

Mas o que me chamou atenção nele foi um ícone que há na sua parte inferior, indicando a opção de por o mapa em tela cheia. Na verdade, ao clicarmos ali, abre-se o site da Revolver Maps e, além de o globo ficar bem maior, mostrando os nomes das cidades onde há visitantes on-line, do lado direito vai sendo mostrada a relação das páginas mais recentementes acessadas.

Há alguns dias, fiquei trabalhando até mais tarde e, aproveitando que trabalho com um computador de dois monitores, deixei aberto em um deles o globo da Revolver Maps e fiquei trabalhando no outro. 

Mas logo minha atenção foi atraída para os nomes das cidades piscando na imagem do globo, e, confesso: fiquei maravilhado ao perceber que, a cada menos de um minuto, um novo visitante chegava a este Mundo Cordel, vindo de um ponto qualquer do planeta, acessando as mais variadas páginas já postadas no blog.

Acho que fiquei uns cinco minutos olhando para a tela, antes de retomar o trabalho. Talvez tenha sentido pela primeira vez - de verdade - que, através do Mundo Cordel, faço algo importante pela cultura, especialmente a do meu país.

Mas, não posso esquecer, e não esqueço, que isso só é possível com a valiosíssima contribuição de todos os que acessam, seguem e enviam material para ser postado aqui.

Por isso, quero hoje compartilhar com cada visitante, seguidor e colaborador deste blog esse sentimento do qual acabo de falar, e agradecer muito a todos que ajudam a fazer do nosso planeta um Mundo mais Cordel.

Muito obrigado!

sábado, 30 de abril de 2011

Cordel na Bélgica


Bruxelas, Bélgica: 
Mostra de Arte Postal
EU AMO A CULTURA BRASILEIRA

Caros visitantes deste Mundo Cordel,

Enviei ontem, para a Mostra de Arte Postal «Eu Amo a Cultura Brasileira», no âmbito da 3a Bienal de Artes Brasileiras de Bruxelas, oito de meus livros e um banner apresentando as capas dos livros em cordel e trechos de suas estrofes.

A convocação foi feita pela artista plástica 
Inêz Oludé, que é a diretora da Bienal, e informa que a mostra reúne qualquer aspecto da cultura brasileira.



Os interessados em expor enviem o material para o seguinte endereço:



Rue Saint Bernard, 17- bte 54
1060 Bruxelas 
Bélgica

Maiores detalhes nos endereços:

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cordelteca do Centro Cultural Banco do Nordeste


LUGAR DE CORDEL TAMBÉM É NA BIBLIOTECA

Quem me deu a notícia foi o Tibico Brasil, cineasta, fotógrafo e gerente do Ambiente de Gestão e Cultura do Banco do Nordeste, ou, simplesmente, o Tibico, meu amigo há mais de trinta anos:


- A gente agora tá com uma cordelteca lá no Centro Cultural - foi o que ele disse.


Fui lá para conferir. E que beleza! Cordéis dos mais variados autores, uns cuidadosamente espalhados em cima de uma mesa redonda, outros bem organizados em plateleiras, e o melhor, muitos nas mãos dos visitantes, sendo lidos, no mesmo espaço em que outras pessoas concentravam sua atenção em livros, jornais e revistas.


Não resisti. Fui até o estacionamento, peguei alguns exemplares de cordéis de minha autoria - que viraram livros ilustrados - e levei pra lá:


- Quero fazer uma doação - disse eu, entregando o pacote ao rapaz da recepção.


Ele olhou o conteúdo e abriu um sorriso:


- Cordel! O pessoal vai gostar! Esses livrinhos tem tido uma saída danada aqui...


Parece que o rapaz tinha razão. Ontem, voltei à cordelteca do CCBNB e só vi três de meus livros lá. A Ana Maria, bibliotecária a quem conheço desde o tempo em que eu trabalhava no Banco do Nordeste (faz tempo!), foi quem me tranquilizou:


- Os outros? Estão emprestados. Pra pegar eles aqui, só reservando...


Fiz o esforço que pude pra disfarçar meu ar de satisfação com o que Ana Maria tinha dito, mas acho que não deu. Saí dali e voltei para casa feliz da vida. Em parte por ver uma biblioteca bacana como aquela ter uma área especial destinada à Literatura de Cordel, mas também em parte por saber que meus cordéis estão lá, sendo lidos por muita gente.


E dá pra não ficar feliz com um negócio desses?!


Parabéns ao Tibico, à Ana Maria e todo o pessoal do Centro Cultural do Banco do Nordeste pela iniciativa da cordelteca.


O CCBNB, em Fortaleza, fica na Rua Floriano Peixoto, 9541, no Centro.


Seguem algumas fotos:




A mesa de cordéis, com três dos meus em destaque





O Tibico





A Ana Maria e o Henilton, ex-chefe do CCBNB

sábado, 22 de janeiro de 2011

Literatura de Cordel no Globo Rural

CORDELISTAS: REPÓRTERES DO SERTÃO


No primeiro domingo de 2011, o programa Globo Rural teve uma edição de aniversário. O tema central, para nossa alegria, foi a Literatura de Cordel. Hoje, no comentário à postagem "Cordel de Dalinha Catunda - A Invasão no Alemão", a leitora Rosário Pinto, parceira de Delinha no blog Cordel de Saia, me enviou o link do vídeo do programa no YouTube, e ainda sugeriu que eu fizesse uma postagem sobre ele.
Boa ideia, Rosário. Eis o vídeo, para todos os visitantes deste Mundo Cordel:


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 – Edição Patativa de Assaré - resultado final


Cordelistas, pesquisadores, divulgadores, educadores e demais pessoas dedicadas à Literatura de Cordel. Saiu o resultado do Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel, edição 2010, do Ministério da Cultura. 

MinC republica lista dos classificados do Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel

Serão premiadas 200 iniciativas de criação e produção, pesquisa, formação e difusão da Literatura de Cordel e linguagens afins, no valor de R$ 3 milhões
O Ministério da Cultura publicou hoje (22 de dezembro) no Diário Oficial da União (Seção 3, páginas 42 a 45) o resultado dos recursos da fase de habilitação do Edital Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 – Edição Patativa de Assaré e republicou a lista com os classificados no edital. Os projetos não classificados têm prazo de cinco dias úteis para interpor recurso. Ao todo, o MinC recebeu 688 inscrições. Deste total, 617 foram habilitadas, sendo que 449 receberam a pontuação mínima exigida e, portanto, estão classificadas.
A lista com os classificados foi republicada por causa de um erro no sistema, que havia gerada uma listagem anterior incompleta. “A premiação valoriza a cultura do cordel como patrimônio imaterial do país”, afirma o diretor de Livro, Leitura e Literatura do MinC, Fabiano dos Santos Piúba.
Após a fase de análise dos recursos será divulgada a lista com os projetos selecionados, ou seja, aqueles que efetivamente vão ser premiados pelo Ministério da Cultura. Havendo disponibilidade financeira, o MinC poderá contemplar mais iniciativas por categoria.
Pela nova listagem, a Categoria Criação e Produção teve classificados 120 projetos de apoio à edição e reedição de folhetos de cordel – apenas 80 serão selecionados – e outros 89 para livros, CDs e DVDs – sendo que os 20 primeiros serão selecionados.
Na segunda categoria – Pesquisa (dissertações de mestrado, teses de doutorado ou reedição de livros) – foram classificadas 12 propostas, sendo que apenas 10 serão premiadas, conforme o edital.
Para a terceira categoria – Formação– foram classificadas 20 iniciativas já existentes e outras 60 novas iniciativas.  Esta categoria prevê o apoio a 50 projetos.
Em Difusão (eventos e produtos culturais que contribuam para a valorização e propagação da cultura popular, como feiras, mostras, festivais e outras iniciativas) foram classificadas 63iniciativas existentes e 85 novas. Serão premiados 30 projetos nesta categoria.
O resultado completo do edital encontra-se nos sites www.cultura.gov.br ehttp://mais.cultura.gov.br