
POESIA DOS VISITANTES DE MUNDO CORDEL
Nos primeiros dias do ano, Mundo Cordel recebeu alguns comentários que não podem ficar restritos ao espaço de comentários. Afinal, nem todo mundo que acessa o blog se dá ao trabalho de lê-los, e os versos do poeta Anizão tem que ser lidos pelo máximo de pessoas possível.
Sobre a “Receita de Cordel”, de Mundim do Vale, Anizão disse:
Gostei muito da receita
Nos primeiros dias do ano, Mundo Cordel recebeu alguns comentários que não podem ficar restritos ao espaço de comentários. Afinal, nem todo mundo que acessa o blog se dá ao trabalho de lê-los, e os versos do poeta Anizão tem que ser lidos pelo máximo de pessoas possível.
Sobre a “Receita de Cordel”, de Mundim do Vale, Anizão disse:
Gostei muito da receita
Pra fazer as poesias
Com rimas e com maestria
Petrificadas e perfeita
Que todo leitor aceita
Ler com prazer e emoção
As histórias e criação
Depois duma lição desta
Só se não for um poeta
Pois a venda não tem não.
E sobre os versos que um certo cantador teria feito, de improviso, citados no post "
Ofender em poesia
É como homenagear
Ferida não vai ficar
As palavras são macia
São rimas na cantoria
Que vem na imaginação
Se for cantado é canção
São versos de apologia
Se ofendesse eu não dizia
Que tal fulano é ladrão.
Nada ofende em poesia
Nada ofende em poesia
Sendo um cabra direito
Ele fica satisfeito
Ouvindo uma apologia
Feita com muita franquia
Para animar o salão
Do poeta é profissão
Chama até com o amigo
Sem ter medo de castigo
Seu Pica Pau é ladrão.
A poesia popular é assim. Um poeta vai se inspirando no que o outro escreve e fazendo seus próprios versos, os quais inspiram outros, e assim por diante, gerando essa manifestação bela e democrática da cultura brasileira.
Muito obrigado, Anizão, pela colaboração. Escreva sempre!