VOCÊ CONCORDA COM O
ENSINO DO CORDEL NAS ESCOLAS?
A arte que influenciou nomes da literatura brasileira como Ariano Suassuna e Guimarães Rosa, será tema de debate do 1º Fórum de Cordel, que será realizado em São Paulo, no dia 27 de agosto. O evento reunirá acadêmicos, pesquisadores e poetas, para debater a importância do ensino da literatura de cordel e do ensino dessa arte nas escolas.
Conforme o professor de sociologia Fernando Antônio Duarte dos Santos, o Nando Poeta, a literatura de cordel tem um papel fundamental na história do Brasil, mas esse gênero ainda é muito desconhecido.
Agora o Cidadão Repórter quer saber a sua opinião: Você concorda com o ensino de literatura de Cordel nas escolas? Comente e participe do nosso fórum!
Dani comentou:
agosto 16th, 2011 at 17:44
Com certeza eu concordo com o ensino de tal arte nas escolas. Leitura, nunca é demais. E como esse tipo de literatura usa rima e ilustrações, acho que fica até mais fácil de prender a atenção dos alunos.
ARIEVALDO VIANA Says:
agosto 17th, 2011 as 5:10
Sou o poeta popular ARIEVALDO VIANA, criador do projeto ACORDA CORDEL NA SALA DE AULA, que há mais de dez anos vem trabalhando com o cordel nas escolas. Costumo dizer sempre em minhas apresentações que o cordel é uma excelente ferramenta de estímulo a leitura, mas não defendo que seja disciplina obrigatória no currículo escolar. É preciso que os professores e alunos conheçam o cordel, criem uma empatia com o tema, para depois trabalharem esses textos de forma didática. O melhor caminho é a formação de CORDELTECAS (Bibliotecas de Cordel) nas escolas. Ano passado, estive em Salvador na companhia dos poetas BULE-BULE e ANTONIO BARRETO, dois grandes poetas aí da Bahia e eles também são da mesma opinião.
Arievaldo Viana (poeta popular)
http://www.acordacordel.blogspot.com
Lúcio Ferreira comentou:
agosto 17th, 2011 at 6:27
Sou professor e arte-educador. Venho trabalhando com o cordel há mais de três anos no município de Cabo-PE. A aceitação é formidável. As crianças têm demonstrado grande interesse pelo tema e os níveis de alfabetização melhoraram consideravelmente. O interesse pela leitura também. Desde que montamos nossa biblioteca de cordel, os alunos tem se interessado pela leitura e também pela produção de textos. Sou totalmente a favor.
José Edson Jr. Says:
agosto 17th, 2011 as 6:46
Vejo positivamente o uso desta ferramenta de literatura nas escolas.
PEDRO PAULO PAULINO comentou:
agosto 17th, 2011 at 6:47
Concordo com a adoção da Literatura de Cordel nas escolas de todo o Brasil. Cordel é fonte riquíssima de pesquisa e tb ajuda a formar opinião.
Marcos Mairton Says:
agosto 17th, 2011 as 6:48
Concordo com o ensino da Literatura de Cordel nas escolas, não para que todo estudante se torne cordelista, mas que cada um conheça e saiba apreciar a Literatura de Cordel. Como se sabe, a gente só gosta do que conhece. Quanto mais pessoas conhecendo as grandes obras da Literatura de Cordel, mais pessoas irão gostar dela. Claro que isso fará com que surjam novos cordelistas, mas isso deve acontecer de acordo com o talento de cada um. As crianças não devem ser forçadas a escrever em cordel, mas a aprender a gostar dele.
Só para finalizar: a Literatura de Cordel já está em muitas escolas, ajudando no aprendizado da leitura e de muitos outros temas. Seu sucesso nesse sentido já está provado.
MARIA GRACIENE comentou:
agosto 17th, 2011 at 7:00
Respondendo a pergunta: Você concorda com o ensino de literatura de Cordel nas escolas? Concordo plenamente com o ensino da literatura de Cordel. É uma forma de incentivar a literatura de um modo geral. É um incentivo a leitura e a nossa cultura. Parabéns a todos pela iniciativa. Que continuem dando oportunidade a cordelistas e poetas de mostrarem o valor da poesia na vida das pessoas.
Marcus Paulo Saraiva Says:
agosto 17th, 2011 as 11:45
Porque os comentários enviados não aparecem?
Onde é que está o botão para votar?
Marcus Paulo Saraiva comentou:
agosto 17th, 2011 at 11:58
Acho fantástica a idéia de divulgar o cordel através das escolas porque ao longo dos tempos foi uma grande ferramenta utilizada na alfabetização de milhares de Nordestinos. Hoje o cordel está presente em todo o Brasil e começa a conquistar o respeito nos meios acadêmicos. Parabéns para o CORDEL, legítima cultura do povo brasileiro!
Cecilia Ferreira Says:
agosto 17th, 2011 as 12:34
Um absurdo completo! Vamos ensinar o que ha de mais dificil, e nao o que ha de mais simples.
Vamos ensinar Suassuna e Guimaraes! Isso sim!
Dodó Félix comentou:
agosto 17th, 2011 at 12:47
Minha concordência é total e absoluta.Já devia estar ocorrendo em todas as escolas brasileiras.
Marco Haurélio Says:
agosto 17th, 2011 as 14:37
Cordel na sala de aula
é uma realidade.
Parabéns aos que divulgam,
com gana, garra e vontade,[
a nossa literatura
no sertão e na cidade.
CICERO LIMA comentou:
agosto 17th, 2011 at 16:33
Claro que sim afinal se não me engano e uma cultura que surgiu no nordeste do brasil.
Josué Almeida Says:
agosto 17th, 2011 as 16:47
Sou a favor, sim, desde que não fira as regras gramaticais oficiais. A poesia é uma forma muito gostosa de se ensinar e de se aprender.A informação flui e o ouvido se enche de prazer com as rimas.Acho uma arte a improvisação e acredito que seja para poucos.Ao mesmo tempo acredito que é possível aprendê-la, mas deve se levar muito tempo, já que teremos que combinar teoria com prática.Ao mesmo tempo o cordel é engraçado, devido às suas rimas inesperadas.
ems comentou:
agosto 17th, 2011 at 17:24
Claro que concordo , é mais um jeito de reconhecer um tipo de literatura da nossa gente.
erick Says:
agosto 18th, 2011 as 3:33
Sempre que posso compro para o meu filho de 7 anos, ele adora… Tem alguns específicos para crianças, e vc ler junto com ele é muito divertido.
O problema de inserir na escola, é o preparo e a boa vontade do professor sobre o tema… infelizmente em alguns locais do Nordeste, o tal “orgulho de ser nordestino” não existe, e ainda há nordestinos que preferem consumir o “way of life sudestino”, a valorizar o seu e o dos seus…
´Maria Angélica de Jesus Santos comentou:
agosto 18th, 2011 at 3:43
`Não é só cordel…
é preciso abrir
a mente dessa juventude.
Inserido nas escolas manifestações
artísticas, para temos no futuro uma novo
geração,conscientes em direitos e deveres
com a nação!
Gel Santos ( Artista Plástica )
silvinha Says:
agosto 18th, 2011 as 7:57
claro que sim, devemos resgatar a nossa cultura, a cultura nordestina. Sou professora de história e estou trabalhando o Projeto de Leitura:Viajando na literatura de Cordel onde todas as disciplinas trabalharam o seu conteúdo da unidade construindo cordéis junto com os alunos que tbm confeccionaram as capas referentes aos mesmos. foi um trabalho super prazeroso e cumprimos nossos objetivos.
Vera comentou:
agosto 18th, 2011 at 8:00
Concordo plenamente. Há muita importância na Literatura de Cordel como expressão legítima da Literatura Brasileira qual ficou desconhecida por algumas pessoas, pelo fato exato de dificilmente ser encontrada em livros didáticos, não é erudita, mas prevalece como forma poética a poesia.Este tipo de Literatura no Brasil não morreu, apenas tem uma cultura indefinida que precisa ser resgatada principalmente nas escolas.
Vera Says:
agosto 18th, 2011 as 8:23
Outra razão é o fato de pensar que é uma cultura que surgiu no Brasil. A Literatura de Cordel não é coisa nova, data da época dos povos conquistadores greco romanos, chegando a Península Ibérica com outros nomes “Pliegos Sueltos”,”Folhas Soltas”,”Volantes, logo com esta infuência chegou a Salvador, irradiando-se para os demais estados do Nordeste. Logo um ponto inconteste é sua importância e a certeza de que a maioria das pessoas tem alguém na família que de alguma forma se identifica com esta Literatura.
Manoel Belizario comentou:
agosto 18th, 2011 at 10:01
Por que o romance a poesia e outros gêneros literários da chamada “literatua erudita” fazem parte da grade curricular do ensino público e o cordel não? A perspectiva de inserção do cordel no ensino público que defendo não é para que os professores ensinem a fazer cordel . Mas sim na perspectiva de se estudar a história, os textos e os autores. Estudar a relevância e representatividade cultural desta literatura para o nosso país.
JULIANA ARAUJO Says:
agosto 18th, 2011 as 11:26
Concordo em parte com o Belizário, realmente a função do professor não é ensinar a fazer cordel. Entretanto já assisti algumas oficinas e o resultado é surpreendente. No meio de 40 ou 50 participantes sempre aparecem duas ou três pessoas que realmente têm o dom da poesia e acaba se descobrindo cordelistas. Entretanto, o papel do cordel na escola deve ser, antes de qualquer coisa, despertar o interesse pela leitura e mostrar que esses textos podem ser absorvidos por pessoas de qualquer faixa etária e de qualquer nível social.
ARIEVALDO VIANA comentou:
agosto 18th, 2011 at 16:18
A leitora Cecilia Ferreira acha que cordel é “muito simples” e que as escolas deveriam ensinar a obra de Ariano Suassuna e Guimarães Rosas. Certamente que são dois autores estupendos, duas sumidades no campo das letras na pátria tupiniquim. Entretanto recomendo à dona Cecília ler um pouco da obra de Leandro Gomes de Barros, José Camelo de Melo, José Pacheco e outros mestres do cordel para saber melhor do que está falando. Cordel não é tão simples assim… Se fosse coisa de pouco valor não seria sobejamente pesquisado na Europa, Estados Unidos e até no Japão. Se fosse coisa sem importância no campo da Literatura, Carlos Drummond de Andrade não teria dito que um autor de Cordel (Leandro Gomes de Barros) foi um poeta maior do que OLAVO BILAC.
ARIEVALDO VIANA
Concordo e acho que deve ser expandido também para outras linhas literárias! Mas, todos deveriam lembrar que, além de uma adição ao conhecimento cultural, estamos falando de algo intrínseco e puramente BRASILEIRO!
ResponderExcluir[]s
Guimarães Rosa à parte, fiquei pensando sobre o que seria de Ariano Suassuna sem os cordéis. Teria ele se tornado mais um bacharel insignificante? Digo isto porque ele mesmo afirma que "odiava" exercer a profissão. Não sei, mas estou certo de que o curso de direito, com suas disciplinas "difícieis", não foi capaz de inspirá-lo suficientemente como foram os "tão fáceis" folhetinhos de feira. Há muito o Cordel deveria constar nos livros didáticos de literatura brasileira.
ResponderExcluirEm Caruaru já temos uma faculdade que recomenda a leitura de cordel para o vestibular.
ResponderExcluirhttp://cidadaniaemcordel.blogspot.com
Reginaldo Melo
Sim!sim!sim, pois incentivaria a leitura ,a escrita e a inclusão no mundo ficcional da literatura de cordel.
ResponderExcluirNasci na Paraíba,
ResponderExcluirMas cresci no Maranhão.
Na infância estudei pouco
até meu pai ter condição.
Depois disso conheci a
cara do preconceito,
dentro e fora da escola,
no rosto de cada cidadão.
Nas aulas,nasce o pensamento
dos pequenos, através de
histórias de conquistas,poder
e grandes monumentos.
Aprendemos a calcular
grandes áreas, falar outra
língua e dar opinião sobre
temas fora de nossa realidade.
Nunca vi o professor falar
toda a verdade. Foi na Faculdade,
com livros novos e conhecendo outras
pessoas que vi a realidade.
Fiquei sabendo que os campeões
estão em outra região e que as
oportunidades estão distantes,
em outras nações.
Ouvi um cabra falar uma palavra
que chamava de "bullying", que
no seu dicionário se chama
preconceito.
Vi gente se empolgando com
as historias de Hitller e
que queriam gritar que nem
Napoleão, dando gritos sem
vitória sem saber a realidade
da nação.
Com o tempo passando,a pressão
da vida aumentando, dando seu
parecer: ou tu trabalha ou estuda,
senão vai morrer, sem nada ser.
Se desde de cedo tivesse
conhecido esse enredo de verdade
e harmonia, estaria com outros planos,
fugindo dessa correria.
Meu total apoio vai para o raciocínio
de nossas crianças e adolescentes
que com a literatura de cordel crescerão
contentes, vivendo a sabedoria de nossa gente.
Nós somos um povo rico
ResponderExcluirEm arte e musicalidade,
A nossa cultura é forte
Temos criatividade,
Nunca irão nos deter
Juntos iremos vencer
Todas as dificuldades
É preciso que a escola
Levi para a discução,
A cultura popular
Bem como a poluição,
Forme alunos críticos
Para cobrar dos políticos
Respeito a população.