A POESIA DE ANTONIO FRANCISCO
Em qualquer lista que reúna os grandes nomes da Literatura de Cordel, especialmente os que estão em atividade, não pode faltar o de Antônio Francisco. Mossoroense, Antonio Francisdo, nasceu a 21 de outubro de 1949, num bairro chamado Lagoa do Mato. É poeta popular, xilógrafo, compositor e ainda trabalha confeccionando placas. Um dado interessante é que, só após os quarenta anos, ele se dedicou ao ato de escrever. No dia 15 de maio de 2006 tomou posse na Academia Brasileira de Literatura e Cordel - ABLC, na cadeira de número 15, patronímica do poeta cearense Patativa do Assaré. É autor dos poemas, “Meu Sonho”, “O Guarda-Chuva de Prata”, “Os Sete Constituintes” ou “Os Animais têm Razão”, “Aquela Dose de Amor”, “A Oitava Maravilha” ou a “Lenda de Cafuné”, “A Cidade dos Cegos” ou “História de Pescador”, “As Seis Moedas de Ouro”, “A Arca de Noé”, “Do Outro Lado do Véu”, “Confusão no Cemitério”, “O Ataque de Mossoró ao Bando de Lampião”, “A Lenda da Ilha Amarela”, “Um Conto bem Contado”, “A Casa que a Fome Mora”, “Um Bairro Chamado Lagoa do Mato”, “O Duelo de Bangala”, “O Feiticeiro do Sal”, “Uma Carrada de Gente”, “No Topo da Vaidade”, “Uma Carta para a Alma de Pero Vaz de Caminha”, “Uma Esmola de Sombra”, “O Rio de Mossoró e as Lágrimas que eu Derramei”, “O Lado Bom da Preguiça”, “A Resposta” e “De Calça Curta e Chinela”, editadas em folhetos ou em seus livros “Dez Cordéis num Cordel Só”, “Por Motivo de Versos” e “Veredas de Sombras”, editados pela Queima Bucha.
Destaco, a seguir, a obra:
OS SETE CONSTITUINTES
Destaco, a seguir, a obra:
OS SETE CONSTITUINTES
Quem já passou no sertão
E viu o solo rachado,
A caatinga cor de cinza,
Duvido não ter parado
Pra ficar olhando o verde
Do juazeiro copado.
E sair dali pensando:
Como pode a natureza
Num clima tão quente e seco,
Numa terra indefesa
Com tanta adversidade
Criar tamanha beleza.
O juazeiro, seu moço,
É pra nós a resistência,
A força, a garra e a saga,
O grito de independência
Do sertanejo que luta
Na frente da emergência.
Nos seus galhos se agasalham
Do periquito ao cancão.
É hotel do retirante
Que anda de pé no chão,
O general da caatinga
E o vigia do sertão.
E foi debaixo de um deles
Que eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.
Isso já faz tanto tempo
Que eu nem me lembro mais
Se foi pra lá de Fortim,
Se foi pra cá de Cristais,
Eu só me lembro direito
Do que disse os animais.
Eu vinha de Canindé
Com sono e muito cansado,
Quando vi perto da estrada
Um juazeiro copado.
Subi, armei minha rede
E fiquei ali deitado.
Como a noite estava linda,
Procurei ver o cruzeiro,
Mas, cansado como estava,
Peguei no sono ligeiro.
Só acordei com uns gritos
Debaixo do juazeiro.
Quando eu olhei para baixo
Eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.
O porco dizia assim:
– “Pelas barbas do capeta!
Se nós ficarmos parados
A coisa vai ficar preta...
Do jeito que o homem vai,
Vai acabar o planeta.
Já sujaram os sete mares
Do Atlântico ao mar Egeu,
As florestas estão capengas,
Os rios da cor de breu
E ainda por cima dizem
Que o seboso sou eu.
Os bichos bateram palmas,
O porco deu com a mão,
O rato se levantou
E disse: – “Prestem atenção,
Eu também já não suporto
Ser chamado de ladrão.
O homem, sim, mente e rouba,
Vende a honra, compra o nome.
Nós só pegamos a sobra
Daquilo que ele come
E somente o necessário
Pra saciar nossa fome.”
Palmas, gritos e assovios
Ecoaram na floresta,
A vaca se levantou
E disse franzindo a testa:
– “Eu convivo com o homem,
Mas sei que ele não presta.
É um mal-agradecido,
Orgulhoso, inconsciente.
É doido e se faz de cego,
Não sente o que a gente sente,
E quando nasce e tomando
A pulso o leite da gente.
Entre aplausos e gritos,
A cobra se levantou,
Ficou na ponta do rabo
E disse: – “Também eu sou
Perseguida pelo homem
Pra todo canto que vou.
Pra vocês o homem é ruim,
Mas pra nós ele é cruel.
Mata a cobra, tira o couro,
Come a carne, estoura o fel,
Descarrega todo o ódio
Em cima da cascavel.
É certo, eu tenho veneno,
Mas nunca fiz um canhão.
E entre mim e o homem,
Há uma contradição
O meu veneno é na presa,
O dele no coração.
Entre os venenos do homem,
O meu se perde na sobra...
Numa guerra o homem mata
Centenas numa manobra,
Inda tem cego que diz:
Eu tenho medo de cobra.”
A cobra inda quis falar,
Mas, de repente, um esturro.
É que o rato, pulando,
Pisou no rabo do burro
E o burro partiu pra cima
Do rato pra dar-lhe um murro.
Mas, o morcego notando
Que ia acabar a paz,
Pulou na frente do burro
E disse: – “Calma, rapaz!...
Baixe a guarda, abra o casco,
Não faça o que o homem faz.”
O burro pediu desculpas
E disse: – “Muito obrigado,
Me perdoe se fui grosseiro,
É que eu ando estressado
De tanto apanhar do homem
Sem nunca ter revidado.”
O rato disse: – “Seu burro,
Você sofre porque quer.
Tem força por quatro homens,
Da carroça é o chofer...
Sabe dar coice e morder,
Só apanha se quiser.”
O burro disse: – “Eu sei
Que sou melhor do que ele.
Mas se eu morder o homem
Ou se eu der um coice nele
É mesmo que estar trocando
O meu juízo no dele.
Os bichos todos gritaram:
– “Burro, burro... muito bem!”
O burro disse: – “Obrigado,
Mas aqui ainda tem
O cachorro e o morcego
Que querem falar também.”
O cachorro disse: – “Amigos,
Todos vocês têm razão...
O homem é um quase nada
Rodando na contramão,
Um quebra-cabeça humano
Sem prumo e sem direção.
Eu nunca vou entender
Por que o homem é assim:
Se odeiam, fazem guerra
E tudo o quanto é ruim
E a vacina da raiva
Em vez deles, dão em mim.”
Os bichos bateram palmas
E gritaram: – “Vá em frente.”
Mas o cachorro parou,
Disse: – “Obrigado, gente,
Mas falta ainda o morcego
Dizer o que ele sente.”
O morcego abriu as asas,
Deu uma grande risada
E disse: – “Eu sou o único
Que não posso dizer nada
Porque o homem pra nós
Tem sido até camarada.
Constrói castelos enormes
Com torre, sino e altar,
Põe cerâmica e azulejos
E dão pra gente morar
E deixam milhares deles
Nas ruas, sem ter um lar.”
O morcego bateu asas,
Se perdeu na escuridão,
O rato pediu a vez,
Mas não ouvi nada, não.
Peguei no sono e perdi
O fim da reunião.
Quando o dia amanheceu,
Eu desci do meu poleiro.
Procurei os animais,
Não vi mais nem o roteiro,
Vi somente umas pegadas
Debaixo do juazeiro.
Eu disse olhando as pegadas:
Se essa reunião
Tivesse sido por nós,
Estava coberto o chão
De piubas de cigarros,
Guardanapo e papelão.
Botei a maca nas costas
E saí cortando o vento.
Tirei a viagem toda
Sem tirar do pensamento
Os sete bichos zombando
Do nosso comportamento.
Hoje, quando vejo na rua
Um rato morto no chão,
Um burro mulo piado,
Um homem com um facão
Agredindo a natureza,
Eu tenho plena certeza:
Os bichos tinham razão.
E viu o solo rachado,
A caatinga cor de cinza,
Duvido não ter parado
Pra ficar olhando o verde
Do juazeiro copado.
E sair dali pensando:
Como pode a natureza
Num clima tão quente e seco,
Numa terra indefesa
Com tanta adversidade
Criar tamanha beleza.
O juazeiro, seu moço,
É pra nós a resistência,
A força, a garra e a saga,
O grito de independência
Do sertanejo que luta
Na frente da emergência.
Nos seus galhos se agasalham
Do periquito ao cancão.
É hotel do retirante
Que anda de pé no chão,
O general da caatinga
E o vigia do sertão.
E foi debaixo de um deles
Que eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.
Isso já faz tanto tempo
Que eu nem me lembro mais
Se foi pra lá de Fortim,
Se foi pra cá de Cristais,
Eu só me lembro direito
Do que disse os animais.
Eu vinha de Canindé
Com sono e muito cansado,
Quando vi perto da estrada
Um juazeiro copado.
Subi, armei minha rede
E fiquei ali deitado.
Como a noite estava linda,
Procurei ver o cruzeiro,
Mas, cansado como estava,
Peguei no sono ligeiro.
Só acordei com uns gritos
Debaixo do juazeiro.
Quando eu olhei para baixo
Eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.
O porco dizia assim:
– “Pelas barbas do capeta!
Se nós ficarmos parados
A coisa vai ficar preta...
Do jeito que o homem vai,
Vai acabar o planeta.
Já sujaram os sete mares
Do Atlântico ao mar Egeu,
As florestas estão capengas,
Os rios da cor de breu
E ainda por cima dizem
Que o seboso sou eu.
Os bichos bateram palmas,
O porco deu com a mão,
O rato se levantou
E disse: – “Prestem atenção,
Eu também já não suporto
Ser chamado de ladrão.
O homem, sim, mente e rouba,
Vende a honra, compra o nome.
Nós só pegamos a sobra
Daquilo que ele come
E somente o necessário
Pra saciar nossa fome.”
Palmas, gritos e assovios
Ecoaram na floresta,
A vaca se levantou
E disse franzindo a testa:
– “Eu convivo com o homem,
Mas sei que ele não presta.
É um mal-agradecido,
Orgulhoso, inconsciente.
É doido e se faz de cego,
Não sente o que a gente sente,
E quando nasce e tomando
A pulso o leite da gente.
Entre aplausos e gritos,
A cobra se levantou,
Ficou na ponta do rabo
E disse: – “Também eu sou
Perseguida pelo homem
Pra todo canto que vou.
Pra vocês o homem é ruim,
Mas pra nós ele é cruel.
Mata a cobra, tira o couro,
Come a carne, estoura o fel,
Descarrega todo o ódio
Em cima da cascavel.
É certo, eu tenho veneno,
Mas nunca fiz um canhão.
E entre mim e o homem,
Há uma contradição
O meu veneno é na presa,
O dele no coração.
Entre os venenos do homem,
O meu se perde na sobra...
Numa guerra o homem mata
Centenas numa manobra,
Inda tem cego que diz:
Eu tenho medo de cobra.”
A cobra inda quis falar,
Mas, de repente, um esturro.
É que o rato, pulando,
Pisou no rabo do burro
E o burro partiu pra cima
Do rato pra dar-lhe um murro.
Mas, o morcego notando
Que ia acabar a paz,
Pulou na frente do burro
E disse: – “Calma, rapaz!...
Baixe a guarda, abra o casco,
Não faça o que o homem faz.”
O burro pediu desculpas
E disse: – “Muito obrigado,
Me perdoe se fui grosseiro,
É que eu ando estressado
De tanto apanhar do homem
Sem nunca ter revidado.”
O rato disse: – “Seu burro,
Você sofre porque quer.
Tem força por quatro homens,
Da carroça é o chofer...
Sabe dar coice e morder,
Só apanha se quiser.”
O burro disse: – “Eu sei
Que sou melhor do que ele.
Mas se eu morder o homem
Ou se eu der um coice nele
É mesmo que estar trocando
O meu juízo no dele.
Os bichos todos gritaram:
– “Burro, burro... muito bem!”
O burro disse: – “Obrigado,
Mas aqui ainda tem
O cachorro e o morcego
Que querem falar também.”
O cachorro disse: – “Amigos,
Todos vocês têm razão...
O homem é um quase nada
Rodando na contramão,
Um quebra-cabeça humano
Sem prumo e sem direção.
Eu nunca vou entender
Por que o homem é assim:
Se odeiam, fazem guerra
E tudo o quanto é ruim
E a vacina da raiva
Em vez deles, dão em mim.”
Os bichos bateram palmas
E gritaram: – “Vá em frente.”
Mas o cachorro parou,
Disse: – “Obrigado, gente,
Mas falta ainda o morcego
Dizer o que ele sente.”
O morcego abriu as asas,
Deu uma grande risada
E disse: – “Eu sou o único
Que não posso dizer nada
Porque o homem pra nós
Tem sido até camarada.
Constrói castelos enormes
Com torre, sino e altar,
Põe cerâmica e azulejos
E dão pra gente morar
E deixam milhares deles
Nas ruas, sem ter um lar.”
O morcego bateu asas,
Se perdeu na escuridão,
O rato pediu a vez,
Mas não ouvi nada, não.
Peguei no sono e perdi
O fim da reunião.
Quando o dia amanheceu,
Eu desci do meu poleiro.
Procurei os animais,
Não vi mais nem o roteiro,
Vi somente umas pegadas
Debaixo do juazeiro.
Eu disse olhando as pegadas:
Se essa reunião
Tivesse sido por nós,
Estava coberto o chão
De piubas de cigarros,
Guardanapo e papelão.
Botei a maca nas costas
E saí cortando o vento.
Tirei a viagem toda
Sem tirar do pensamento
Os sete bichos zombando
Do nosso comportamento.
Hoje, quando vejo na rua
Um rato morto no chão,
Um burro mulo piado,
Um homem com um facão
Agredindo a natureza,
Eu tenho plena certeza:
Os bichos tinham razão.
Oi,
ResponderExcluirGostei muito do blog!
Gostaría de pedir um favor: Se fosse possível me enviar "Uma dose de amor", pois já procurei aqui em Natal e não acho. Ou me informe onde posso encontrar.
Meu email é marinaescossia1@hotmail.com.
beijos
Aqui neste site: http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/14062, valeu!
Excluirproucura em cordeis
ExcluirAdorei o livro "Dez cordeis num cordel so", muito perfeito!
ResponderExcluirUm dos livros sugeridos pelo colegio no qual estudo, o Colegio Menino Deus. Ano passado fizeram um trabalho com a turma do 3°ano Ensino Medio e neste ano vamos repetir a dose! E se Deus quiser Antonio Francisco estara conosco novamente afim, claro, de nos prestigiar e ser aplaudido tambem né? hehe
oi gostei muito desta leitura
ResponderExcluiresta leitura nos fais pensar
quem realmente é inrracional
o homem ou o animal.
eu percebi com esta leitura
que muitas vezes o animal
inrracional é o próprio homem.
Os animais só querem ser felizes
mais vem o maldito homem e acaba
com a felicidade deles.
O poeta ao compor este belíssimo cordel foi de tamanha sabedoria. Que bela reflexão ele nos propõe. Quando o li para meus alunos, percebi nascer ali na sala de aula um encantamento pela poesia de Antonio Francisco. "Os sete constituintes", sem dúvida, permite aos leitores uma reflexão profunda acerca da ação do homem sobre a natureza.
ResponderExcluirEstou encantado com a descoberta deste Blog, vai me ajudar em muito, eu que to gatinhando nesse mundo maravilho do cordel.
ResponderExcluirEu já apresentei essa poesia em forma de pessa de teatro em caraúbas no colégio êxito, eu fiz o papel de cobra, o narrador da peça teve a oportunidade de recitar com o ANTÔNIO FRANCISCO.
ResponderExcluirEsse poema é muito interessante as vezes nós jugamos os animais pela aparência, mas os animais que nós devemos jugar mesmo são aqueles animais rracionais que a maioria deles ajem como se fossem animais irracionais.
Muito bom esse cordel !
ResponderExcluirele faz um relexão social do que o homem esta fazendo com a natureza !
Antonio Francisco
ResponderExcluirVocê é o bruto em cordeis!!!
alguem pode me ajudar e me falar onde vende esse livro?
ResponderExcluirO mestre Antônio Francisco é uma autarquia na educação e cultura. Acho-o inteligente e sou fã número 1 dele. Estou fazendo um trabalho sobre a vida e a obra desse cordelista que é um fenômeno. Sou professora da Escola Municipal Profº Manoel Assis e convido-o a participar da culminância do mesmo que infelizmente não tem data definida, pois não depende só de mim. Até logo!
ResponderExcluiros versos que antonio faz
ResponderExcluirsao bençãos que vem do ceu
é inpiração divina
transmitida pro papel
venho la de janduis
antonio fico feliz
quando leio seu cordel
Antonio Francisco, amigo camarada que tive a honra de conhecer em Mossoró, por um outro tão grande amigo Kidelmir, que por saber que amo poesia de todo tipo e qualidade, apresentou-me Antonio Francisco e a sua simplicidade,um homem humilde e de personalidade que me deu o prazer de conhecer a sua criatividade, de fazer lindos cordeis para o povo daquela cidade! Parabéns pelo blog e por bela homenagem a esse artista inato que dar-nos a felicidade de encantar e divertir-nos com o seu trabalho e suas belas e inesqueciveís poesias. Um beijo a todos.
ResponderExcluirnossa... ameii
ResponderExcluirmuito bom!
fiz até um trabalho na escola sobre esse poema
espetacular... bjinhos ♥
Esse antonio francisco
ResponderExcluiré conhecido de todos
com verso ele varre o mundo
com prosa aproxima o céu
com pose de viramundo
é o nosso menestrel.
Salizete
Antonio Francisco, foi bom lhe conhecer aqui em Roraima. amei os cordeis que recitou lá no encontro de professores np CEFORR. Parabéns!
ResponderExcluirAntonio Francisco, vi em sua casa e tive um prazer, êxito de conhecer seus trabalhos,sua vida simples e exemplar, moro em Brasília em Ceilâ
ResponderExcluirndia perto da casa do Cantador, cidade do seu amigo e também poeta Chico de Assis, parabéns por representar bem a cultura nordestina, do simples bardo, Israel Angelo
Alem de ser excepicional isso é com certeza a maior verdade.
ResponderExcluirAbraços,
Manoel Júnior
esse cara é simplesmente o show . e tenho muito orgulho de ter apresentado um texto dele que se chama os sete constituintes e apresentei mais ele na comunidade do sitio do gois.....
ResponderExcluirele é bom demais
Sempre fui ligado a arte em geral e o cordel nao se faz diferente, ja tinha visto o texto de Antonio Francisco do qual fizemos uma peça com alunos. Hoje recorro ao poema mais uma vez, mas desta vez utilizando de forma a conscietizar sobre o mauq ue fazemos ao meio ambeinte e os animais retratam de forma ímpar o que nós realmente somos. No ESCAMBO que aocntecerá do dia 03 ao dia 07 de setembro na cidade de Lucrécia-RN irei trabaçhar neste foco para que nao sujemos o ambiente em que estamos trabalhando e teremos os palhaços da limpeza, mas eles nao irão limpar, mas sim de forma comica e consciente srerão fiscalizadores para ajudar a minimizar e/ou erradicar a produção de resisuos solidos durante os tres dias de evento, tendo coletores para separar o lixo. Uma forma divertida de trabalhar a educaçãoa ambiental nas pessoas...
ResponderExcluirParabens pelo blog...
quais são os livros infantis, que antonio Francisco criou?
ResponderExcluiramei coloquem mais por favor esse blog e otimo e muito naturalista
ResponderExcluirParabens por todos codeis mais faça um com o nome sabrina
ResponderExcluirparabens belissimo trabalho suas hitorias me faz viajar no mundo dos sertons
ResponderExcluirFICO MARAVILHADO E ORGULHOSO DE TER EM MOSSORÓ UM POETA DA GRANDESA E AUTENTICIDADE DE ANTÔNIO FRANCISCO,COM SUA HUMILDADE, SIMPLICIDADE E INTELIGÊNCIA PARA ESCREVER BELOS CORDÉIS QUE NOS FAZEM REFLETIR SOBRE O SER HUMANO. PARTICIPO DE UM GRUPO DE TEATRO QUE TRABALHA A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTALE TIVE A HONRA DE ADAPTAR ESSE CORDEL DOS ANIMAIS, CLARO, COM A AUTORIZAÇÃO DE ANTONIO FRANCISCO, COLOCANDO EM FOCO A QUESTÃO DA COLETA SELETIVA A DA IMPORTÂNCIA DE SE PRESERVAR O MEIO AMBIENTE. NÃO CONSIGO DISTIGUIR A DIFERENÇA ENTRE OS CORDÉIS DE ANTONIO E A SUA PESSOA,POIS, AMBOS SÃO MARAVILHOSOS. PARABÉNS ANTONIO FRANCISCO, SUAS OBRAS SERÃO IMORTALIZADAS POR TODOS OS SÉCULOS QUE AINDA VIRÃO.
ExcluirLAECIO FERNANDES(COORDENADOR DO GRUPO DE TEATRO DA ACREVI)
gostei muito desse cordel vou apresentar tbm em meu sitio tenho certeza q todos vao adora como eu adorei.se tiver outro falando do dia das crianças me mandei por favor meu facebook= francinilsonpazeamorcorinthians@hotmail.com ou orkut= nilcin2010@gmail.com, ficarei muito agradescido se me ajudarem.
ResponderExcluirSimplesmente fantástico! adorei! parabéns vc é um contador de cordel de mão cheia me orgulho de ser da mesma terra que você
ResponderExcluirestou estdamo esse cordel e é demais
ResponderExcluirGostei do blog, sou cordelista e amo fazer poesias pois as poesia me fazem reviver a beleza das coisas simples valeu!!! ASS; CRISTIANO SOUZA
ResponderExcluirmuito bom!!!!!!
ResponderExcluironde posso encontrar os cordéis dele aqui em Mossoró ,to pensando em fazer minha monografia a respeito dos cordéis dele .
ResponderExcluirPRIVILÉGIO É O NOSSO
ResponderExcluirEM PODER PRESTIGIAR
POEMAS DESSE POETA
DE MENTE ESPETACULAR
FAZENDO-NOS REFLETIR
NO QUE ELE VEM FALAR
EU QUERIA ACREDITAR
QUE UM DIA A NAÇÃO
VIESSE UM DIA A SER
COMO CONTA A NARRAÇÃO
DESSE POETA NOBRE
QUE NOS CAUSA EMOÇÃO
POIS NÃO FALTARIA AÇÃO
PARA O BEM DA HUMANIDADE
TODOS VIVERIAM EM PAZ
COM GESTOS DE HUMILDADE
RESPEITO E AJUDA MÚTUA
E GRANDE FRATERNIDADE
LAÉCIO FERNANDES (MOSSORÓ)