segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Literatura de cordel e educação



LITERATURA DE CORDEL PARA CRIANÇAS

Terminou ontem a FEIRA DO LIVRO DE MOSSORÓ, versão 2007. Lá estive no sábado (27) à noite e gostei do movimento. Muita gente visitando as lojas e no Circo da Luz também.
Demorei especialmente no stand da Editora Queima Bucha, conversando com meu amigo Gustavo Luz sobre o mundo da literatura de cordel. Saí com uma sacola cheia de cordéis, desde clássicos, como A PELEJA DE RIACHÃO COM O DIABO e a HISTÓRIA DE JUVENAL E O DRAGÃO, de Leandro Gomes de Barros, a obras mais recentes, como PAULO, O FARISEU QUE VIROU CRISTÃO e A HISTÓRIA DO COMEÇO DO MUNDO – A TEORIA DO BIG BENG, de Fernando Paixão, aliás, ambos de ótima qualidade em rima, métrica e oração. Cabra bom esse Fernando Paixão!
Mas de tudo o que vi, chamou-me particularmente a atenção a edição de cordéis voltados para o público infantil, publicados pela
Editora IMEPH, de Fortaleza. Com linguagem simples, métrica e rima perfeitas, e gramática correta, os livros ainda vêm com ilustrações muito bem trabalhadas. As obras que vi são as seguintes, e as capas estão na imagem acima:
A SEMENTE DA VERDADE: adaptação do conhecido conto de mesmo título, escrita por Fernando Paixão, com ilustrações de Arlene Holanda;
O PAVÃO MISTERIOSO: adaptação do romance de cordel de José Camelo, escrita por Arievaldo Viana, com ilustrações de Jô Oliveira.
UM CURUMIN, UM PAJÉ E A LENDA DO CEARÁ: de Rouxinol do Rinaré, com ilustrações de Rafael Limaverde.
É muito bom ver o cordel sendo utilizado na educação das crianças, sem falar que elas adoram e se divertem muito com a leitura.
Parabéns a todos que vêm apoiando essas iniciativas!
Segue um trecho de

UM CURUMIN, UM PAJÉ E A LENDA DO CEARÁ

Vento que sopra do mar
Enquanto a tarde desmaia
Vem contar-me a antiga lenda
Que corre da serra à praia
A Lenda do Ceará
“Terra onde canta a Jandaia”.

Dizem que há muito tempo
No mais distante passado
Onde hoje é o Ceará
O nosso querido Estado
Era um chão virgem, somente
Por nativos habitado.

Nossos índios eram livres,
Dos litorais às ribeiras,
Nos sertões e altas serras
Viviam tribos guerreiras
E as Jandaias cantavam
Pelas copas das palmeiras.

Até que um dia homens maus
Chegaram aqui pelo mar,
Vindos de outras nações
Para esta terra explorar
E pela força e astúcia
Puderam, enfim, dominar.

Nossos índios reagiram
Aos tais colonizadores,
Uns morreram, outros fizeram
Acordo com os invasores...
Pois os vencidos se tornam
Escravos dos vencedores!

Num tempo ainda distante,
Mas já próximo do presente,
Quando com a posse das terras
Ficou o branco somente,
No litoral tinha ainda
Uma tribo remanescente.

E nessa tribo um costume
Ainda era preservado
Sentava-se um Pajé velho
Por curumins rodeado
Junto à fogueira e contava
As histórias do passado.

E assim segue a história, contando a lenda que retrata a história daquela tribo.

7 comentários:

  1. Amigo Mairton, que pena não ter tido o prazer de conhecê-lo pessoalmente. Estive no stand do Gustavo Luz, amigo de longa data, inclusive no sábado, mas não tivemos a oportunidade de um abraço fraterno. Esperemos que outras oportunidades cheguem. Através de nossos blogs continuaremos esse diálogo que certamente será duradouro. Espero que meus cordéis estejam do seu agrado.

    Gilbamar de Oliveira

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  2. Poeta Marcos Mairton
    Eu sinto ser necessário
    Agradecer-te a atenção
    Quando fazes comentário
    Aos meus versos e remete
    Nas ondas da internet
    Num blog extraordinário.

    Sou ciente que você
    É juiz e menestrel
    E grande divulgador
    Dessa cultura fiel
    Às raízes populares
    Plantando entre os potiguares
    A semente do cordel.

    Flávio Martins do IMEPH
    Te manda um muito obrigado
    Pela atenção e espaço
    Que você tem dispensado
    No seu blog, sobre tudo
    Os livros e o conteúdo
    Que você tem divulgado.

    Fortaleza-CE, 09 de Novembro de 2007

    Rouxinol do Rinaré
    Flávio Martins

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  3. Poeta Marcos Mairton
    Eu sinto ser necessário
    Agradecer-te a atenção
    Quando fazes comentário
    Aos meus versos e remete
    Nas ondas da internet
    Num blog extraordinário.

    Sou ciente que você
    É juiz e menestrel
    E grande divulgador
    Dessa cultura fiel
    Às raízes populares
    Plantando entre os potiguares
    A semente do cordel.

    Flávio Martins do IMEPH
    Te manda um muito obrigado
    Pela atenção e espaço
    Que você tem dispensado
    No seu blog, sobre tudo
    Os livros e o conteúdo
    Que você tem divulgado.

    Rouxinol do Rinaré
    Flávio Martins

    Fortaleza-CE, 09/11/2007

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  4. oi esse cordel ta muito bom quem qriou
    e um dos grandes artistas muito qrativo para as pessoas para min eu ajeir muito legal mas teve jente que axou ruim prinpalmente as rimas para min eu gosteir mas das velha pode fazer mas rima que eu adoreir pois eu ater copieir uma para min

    mas para min eu quero e da velha eu ajeir muito legal mandeir para vc ooooooohhhhhhhhhhh

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  5. Oiee adorei o cordel é muito educativo e divertido nesse ano estou estudando o que é cordel e estou vendo que ele foi bem trabalhado para se publicar !!

    parabéns!!
    anna karolinna 10 anos!

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  6. Socorro não sei fazer um cordellll !!
    Vou tirar um 0,0 em Literatura que $4#@!*&¨%%$

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  7. NÓOOOO MAIADO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKSDFHSDUFQWERTYUIOPASDFGHJKLÇZXCVBNM,ZXCVBNM,ASDFGHJKLÇ~QWERTYUIOP ADORREI ESTES CORDEIS ! SERIAO MESMO !HUAHUAHUAHUEHUEHUH! PARABÉNS !

    ^^

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