(http://allancampos.wordpress.com/2008/04/08/governo-joga-mal-para-manter-professores-em-sala-de-aula/)
Acredito que esses textos venham ajudando muita gente a elaborar os seus próprios cordéis, mas admito que eles me parecem mais úteis para mostrar as possibilidades de criação que para ajudar a criar.
Por falar em predominância, identifico alguns tipos de cordel:
a) Cordéis Narrativos, que contam uma história, um caso, um fato pitoresco. Podem ser subdivididos em:
1) Ficção, quando narra um fato criado pela imaginação humana, ainda que baseado em fatos reais (p.ex. “A chegada de Lampião no Inferno”), podendo ser:
i) Original, quando o próprio autor dos versos é também autor do enredo; e
ii) Adaptação, quando o autor dos versos aproveita um enredo já existente. Muito usada em relação aos clássicos da literatura.
2) Não ficção, quando o autor se propõe a narrar fatos efetivamente ocorridos (p.ex: “O ataque de Lampião a Mossoró”);
b) Cordéis dissertativos, quando o autor comenta, analisa, opina sobre determinados fatos. Muito usado para tratar de temas políticos e econômicos de interesse da população (p.ex: Cordel sobre as prisões brasileiras);
c) Cordéis descritivos, quando o autor “desenha” um cenário com seus versos. Jessier Quirino faz isso com maestria em “Paisagens do Interior” e “Parafuso de Cabo de Serrote”;
d) Cordéis em homenagem a algo ou alguém. Uma cidade, um herói, um mito, conforme se vê em “O Vôo da Patativa”, de Dideus Sales, homenageando Patativa do Assaré.
Definidos o tema e o tipo, já se pode estabelecer a mensagem central a ser transmitida, a qual pode se constituir em um “mote”. Mote é o tema sobre o qual o poeta desenvolve os seus versos, exposto no último verso da estrofe ou nos dois últimos, quando é mote de duas linhas.
Feito isso, é hora de escolher a forma. Aqui, o leitor pode buscar qualquer uma das formas relacionadas nos posts “A técnica de fazer cordel", I e II, ou criar uma nova – o que só é aconselhável para quem tem muita prática no assunto.
É bom lembrar as seguintes dicas: a) versos e estrofes mais longas funcionam melhor para temas mais complexos; b) o cordel fica melhor de ler quando cada estrofe encerra uma idéia completa, formando um conjunto harmônico.
Outra dica importante: versos curtos são melhores para situações em que se pretende dar idéia de velocidade.
Pronto. Se você já sabe o que vai dizer, quantas sílabas pode usar em cada linha e quantas linhas em cada estrofe, está com quase tudo pronto. Faltam só as rimas. Se você não tem muita prática em rimar, comece com sextilhas, rimando os versos 2, 4 e 6, e deixando os ímpares livres. Escreva a segunda linha pensando nas palavras que usará para terminar os outros dois versos pares, e deixe as idéias irem fluindo. Já há dicionários de rimas na Internet (Dicionário de Rimas; Rimador - SONETOS.com.br), isso pode ajudar, especialmente quem está começando.
Às vezes a necessidade de rimar nos afasta um pouco do que queremos dizer imediatamente; isso é normal; é aí que você vai descobrir o prazer de dizer as coisas de um jeito diferente, inesperado, algumas vezes inserindo palavras que não seriam necessárias, para fechar a métrica, outras, usando de muito poder de síntese, para dizer muito em um só verso. Gosto mais da segunda opção.
Para finalizar, não custa lembrar a “Receita para Cordel”, de Mundim do Vale, postada neste blog, na qual o poeta dá verdadeira aula prática, mostrando, em versos, todos os caminhos que um bom cordelista deve seguir.
COMO FAZER CORDEL
A maioria das visitas a Mundo Cordel chega por meio de ferramentas de busca, tendo como argumento a expressão “como fazer cordel”. Não é para menos. Quando se digita essas três palavras no Google, e se clica “pesquisar”, a primeira URL da lista de resultados é o post “A técnica de fazer cordel”, de 02/07/2007. A segunda URL é “A técnica de fazer cordel II”, continuação da primeira.
A maioria das visitas a Mundo Cordel chega por meio de ferramentas de busca, tendo como argumento a expressão “como fazer cordel”. Não é para menos. Quando se digita essas três palavras no Google, e se clica “pesquisar”, a primeira URL da lista de resultados é o post “A técnica de fazer cordel”, de 02/07/2007. A segunda URL é “A técnica de fazer cordel II”, continuação da primeira.
Acredito que esses textos venham ajudando muita gente a elaborar os seus próprios cordéis, mas admito que eles me parecem mais úteis para mostrar as possibilidades de criação que para ajudar a criar.
Como fazer um cordel? Certamente, cada poeta tem o seu método de trabalho, mas deve haver pontos em comum. Falarei um pouco sobre o meu próprio método.
Quem nunca fez um cordel, pode tentar seguir esse caminho, e ver como se sai. À medida que for ganhando habilidade, pode ir adequando o método ao seu jeito próprio de fazer as coisas.
Quem nunca fez um cordel, pode tentar seguir esse caminho, e ver como se sai. À medida que for ganhando habilidade, pode ir adequando o método ao seu jeito próprio de fazer as coisas.
Penso que a primeira coisa a se fazer é escolher o tema. Não dá para desenvolver bem qualquer atividade escrita sem saber sobre o que se vai escrever; é claro que às vezes acontece de surgir uma idéia espontaneamente. Os fatos dos dia a dia são uma ótima fonte de inspiração, como destaco em “Uma visita inesperada”:
Para fazer os meus versos
Para fazer os meus versos
Não falta matéria prima
Um elevador que desce
Um outro que vai pra cima
Uma van que vai parando
E nela alguém vai chegando
Atrasado pro trabalho.
Numa mesa improvisada,
Alguém vende, na calçada,
Caneta, isqueiro e baralho.
Mesmo assim, é preciso estar seguro quanto ao ponto central da obra, até para saber o caminho que se pretende seguir. Ao decidir fazer um cordel sobre um assalto ao qual assistiu na rua, você deve saber se o seu cordel terá como foco narrar o assalto, ou falar da violência urbana. Certamente que uma opção não exclui a outra. Em uma narração, sempre dá para fazer reflexões, e vice-versa, mas há que se definir a predominância.
Mesmo assim, é preciso estar seguro quanto ao ponto central da obra, até para saber o caminho que se pretende seguir. Ao decidir fazer um cordel sobre um assalto ao qual assistiu na rua, você deve saber se o seu cordel terá como foco narrar o assalto, ou falar da violência urbana. Certamente que uma opção não exclui a outra. Em uma narração, sempre dá para fazer reflexões, e vice-versa, mas há que se definir a predominância.
Por falar em predominância, identifico alguns tipos de cordel:
a) Cordéis Narrativos, que contam uma história, um caso, um fato pitoresco. Podem ser subdivididos em:
1) Ficção, quando narra um fato criado pela imaginação humana, ainda que baseado em fatos reais (p.ex. “A chegada de Lampião no Inferno”), podendo ser:
i) Original, quando o próprio autor dos versos é também autor do enredo; e
ii) Adaptação, quando o autor dos versos aproveita um enredo já existente. Muito usada em relação aos clássicos da literatura.
2) Não ficção, quando o autor se propõe a narrar fatos efetivamente ocorridos (p.ex: “O ataque de Lampião a Mossoró”);
b) Cordéis dissertativos, quando o autor comenta, analisa, opina sobre determinados fatos. Muito usado para tratar de temas políticos e econômicos de interesse da população (p.ex: Cordel sobre as prisões brasileiras);
c) Cordéis descritivos, quando o autor “desenha” um cenário com seus versos. Jessier Quirino faz isso com maestria em “Paisagens do Interior” e “Parafuso de Cabo de Serrote”;
d) Cordéis em homenagem a algo ou alguém. Uma cidade, um herói, um mito, conforme se vê em “O Vôo da Patativa”, de Dideus Sales, homenageando Patativa do Assaré.
Definidos o tema e o tipo, já se pode estabelecer a mensagem central a ser transmitida, a qual pode se constituir em um “mote”. Mote é o tema sobre o qual o poeta desenvolve os seus versos, exposto no último verso da estrofe ou nos dois últimos, quando é mote de duas linhas.
Feito isso, é hora de escolher a forma. Aqui, o leitor pode buscar qualquer uma das formas relacionadas nos posts “A técnica de fazer cordel", I e II, ou criar uma nova – o que só é aconselhável para quem tem muita prática no assunto.
É bom lembrar as seguintes dicas: a) versos e estrofes mais longas funcionam melhor para temas mais complexos; b) o cordel fica melhor de ler quando cada estrofe encerra uma idéia completa, formando um conjunto harmônico.
Outra dica importante: versos curtos são melhores para situações em que se pretende dar idéia de velocidade.
Pronto. Se você já sabe o que vai dizer, quantas sílabas pode usar em cada linha e quantas linhas em cada estrofe, está com quase tudo pronto. Faltam só as rimas. Se você não tem muita prática em rimar, comece com sextilhas, rimando os versos 2, 4 e 6, e deixando os ímpares livres. Escreva a segunda linha pensando nas palavras que usará para terminar os outros dois versos pares, e deixe as idéias irem fluindo. Já há dicionários de rimas na Internet (Dicionário de Rimas; Rimador - SONETOS.com.br), isso pode ajudar, especialmente quem está começando.
Às vezes a necessidade de rimar nos afasta um pouco do que queremos dizer imediatamente; isso é normal; é aí que você vai descobrir o prazer de dizer as coisas de um jeito diferente, inesperado, algumas vezes inserindo palavras que não seriam necessárias, para fechar a métrica, outras, usando de muito poder de síntese, para dizer muito em um só verso. Gosto mais da segunda opção.
Para finalizar, não custa lembrar a “Receita para Cordel”, de Mundim do Vale, postada neste blog, na qual o poeta dá verdadeira aula prática, mostrando, em versos, todos os caminhos que um bom cordelista deve seguir.
Algumas palavras finais, mas não menos importantes: cada vez mais consolida-se o pensamento de que o cordelista deve buscar escrever corretamente. Como bem ensina Arievaldo Viana, um ou outro erro que passe, é porque o autor errou mesmo, pois todos estamos sujeitos a isso. O cordel tem ajudado muita gente a aprender a ler. Assim, se temos condição de escrever corretamente, devemos fazê-lo.
Primeiramente queria reverenciar este Blog. Muito bom trabalho de divulgação de nosso cordel. Parabéns! Sou editor e responsável pelo blog Cultura Nordestina: http://culturanordestina.blogspot.com/, nele divulgo os diversos ramos de nossa cultura popular nordestina e brasileira. Gostaria de saber se é possível adicionar meu blog em sua seção de links. De antemão já agradeço a atenção. Aguardo retorno. Obrigado.
ResponderExcluirMeu chará e compadre Marcos, pode replicar o post que você quiser, peço apenas que cite a fonte. Também irei divulgar seu trabalho em meu blog. Olha só, já coloquei o link de seu blog na seção de parceria. Abraços!
ResponderExcluirMuito boa essa explanação, especialmente porque estabelece a diferença entre cordel e poesia matuta. São ramos da mesma árvore, mas querer botar os dois no mesmo balaio é o mesmo que reunir o xote, o xaxado, o baião e o rojão sob o nome genérico forró.
ResponderExcluirParabéns, poeta, pela lucidez da exposição.
MUITO BOA SUA EXPLANAÇÃO.
ResponderExcluirjoaomaria.dantas@bol.com.br
Eu aprintir muito com fazer um cordel....
ResponderExcluirMuito Boa .. Adoreii !
ResponderExcluirAgora aprendi fazer um cordel ♥
oi marcos, sou nordestina mais muito de vagar pois estou querendo fazer a minha historia de namoro de 5 anos 'firmes' vc tem algum site ou ideia como posso fazer!!!
ResponderExcluireu nao consigo fazer uma literatura de cordel
ResponderExcluirÓtimas discas!!!!
ResponderExcluir=D
ESSAS DICAS SAO ESTREMA IMPORRTANCIA
ResponderExcluiré muito engracado mesmo fazer um cordel ,aprende valeu.
ResponderExcluirCordel todo mundo faz
ResponderExcluirMas tudo precisa jeito
Tem que fazer bem rimado
Metrificado e perfeito
E discrever a história
Se tem derrota ou viória
Pra ter o leitor proveito.
********//Anizio
cala a boca
Excluirpois é assim que cordel é feito com rima e com muito geito.
ResponderExcluirEspero que de certo meu trabalho de escola com essas esplicações!
ResponderExcluirMulher também faz cordel
ResponderExcluirQuantos nomes tem por ai
Falta navegar na mídia
Os nomes das nossas Maria
Eu sou parte de uma delas
Com o dom para a poesia.
Olá Marcos Mairton,
ResponderExcluirNevenar neste oceano poético é, para mim, uma lição a cada dia. Deixo aqui um fragmento do poema que inscrivi nele "o tal" Edital Mais Cultura - Prêmio Patativa do Assaré,edição 2010, que até a presente data: nem notícia.
'No Centro Nacional
De Cultura Popular
Acervo de cordel é
Referência singular
Poeta de toda parte
Vem aqui depositar
*
Seus folhetos de cordel
Para conosco gravar
A Memória permanente
Da cultura popular
A Cordelteca respalda
A poesia popular
Seu valor tradicional"
Abraço,
Rosário Pinto
Muito bom , pode apostar que me ajudou ; )
ResponderExcluirAnaa Paula Oliveiraa ; )
To apaixonada por cordel! E queria escrever....mas ainda n to pronto.essa sequencia de posts que vc fez, muito bom! sabe, eu fico pensando, será que alguem que nasceu e cresceu em Belo horizonte, pode aprender a escrever cordel? eu n sei...so sei q so penso nisso esses dias.
ResponderExcluirClaro que pode, Cláudia.
ResponderExcluirTemos cordelistas no Brasil inteiro.
Se vc der uma olhada na minha lista de blogs favoritos (aí do lado direito), vai encontrar os "Cordéis Joseenses", do meu amigo Paulo Barja, de São Paulo. E esse é só um exemplo!
NOSSA tomara que isso me ajuda no meu trabalho !!!!!
ResponderExcluirespero tirar 10..
muito bom essa tecnica do cordel nunca tinha me entereçado mas agora p
legalllll me ajudou geral na faculdade
ResponderExcluirFoi o melhor site que eu encontrei me ajudou bastante!!!
ResponderExcluirCaros visitantes anônimos,
ResponderExcluirfico feliz em saber que conseguiram ajuda por aqui. Voltem sempre!
gostei porque me ajudou muito a criar meu cordel para meu trabalho,muito legal esse blog
ResponderExcluirMuito legal,me ajudou bastante a criarr um cordel ob
Excluirnossa gostei muito e queria mostrar um cordel que eu fisso e sobre a cidade de goias:
ResponderExcluirA cidade de Goiás
e uma importante interação
com o cerrado, as palmeiras
e brejos existentes na região
aqui também tem plantas medicinais
como a arnica, a sucupira e o manjericão
Museus e igrejas
do período colonial
pedindo para os turistas
que visitem o local
há também caminhadas e trilhas
pela estrada imperial
Da culinária
Agora vou falar
Em peça lendária
pode se cozinhar
pra que ainda não conhecia
estou aqui para mostrar
se você quer conhecer
esse é o lugar
tanto para compreender
quanto pra saborear
para você entender
só olhar para o luar
Uma delicia típica daqui
você tem que conhecer
esse e o famoso pequi
você tem que entender
não tem apenas aqui,
mas o daqui e impossível de resistir
Mas com essa delicia
você deve se cuidar
apesar de gostosa
pode te machucar
com essa fruta
que pode ate te matar
Cuidado, essa fruta amarelinha
pode te enganar
e com espinhos na boca
você pode ficar
mais preste atenção
pois o pequi e pra se rapar
Varias delicias da região
você vai encontrar
pra isso tem o empadão
você vai se encantar
o que se faz de coração
ira ate te fascinar
Do empadão goiano
você vai gostar
pois seus ingredientes
são de arrasar
ele pode não parecer
mas e fácil de preparar
Pra você fazer o empadão
você vai precisar
de farinha de trigo
e uma para pincelar
corte o lombo de porco
e a lingüiça para rechear
Agora eu vou falar
do macarrão domingueiro
que é fácil de se preparar
você vai gostar
pois quando você
provar vai adorar
Com o macarrão domingueiro
você vai se encantar
o peito de frango
e usado para rechear
óleo e o alho triturado
e sal para temperar
olha só como é
fácil de se fazer
cozinhar o frango e desfiar
na mesma panela
para com o sabor
gostoso ficar
O macarrão domingueiro
é um prato muito goiano
pra comer com a família
pra comer em todo o ano
se você fizer pouco
não vai sobrar pro amigo
Do pão de queijo agora
vou falar
uma especialidade
que você vai gostar
feito com amor
pra você saborear
Os ingredientes agora vou falar
preste atenção que é fácil de preparar
o queijo agora vou ralar
para no polvilho adicionar
o ovo e a água, leite, óleo e sal
nos vamos misturar
quero fazer um cordel mas nao consigo me ajudem por favor o meu nome é Rebeca tenho... de idade este é nmeu ultimo trabalho deste ano
ResponderExcluirNamorei uma mulher
ResponderExcluirque tem um olho na testa
outro dia lá na festa
vi um jabuti dançando
já joguei pedra na lua
do outro lado da rua
tem uma cobra fumando.
Maria mãe de Jesus
Trabalhava no balcão
Gostava de comer pão
Com bolo e muito café
Gostava de ver novela
Viveu muito na favela
E casou com seu José.
AMIGO É ALGO RARO;
ResponderExcluirHoje em dia ter amigo
Está sendo raridade
Mesmo gente da família
Não tem mais lealdade
É mais fácil ter estranho
O que falo é realidade.
Quando o povo era pobre
Via-se mais união,
Por isso sou revoltado
Quase não tenho irmão
Ninguém chorará por mim
Quando for para o chão.
demparaso/Adão Salina
muito bom a criatividade e a talento desses cordelista nordestinos honrados pelo publico que gostão dessa cutura e verdadeira arte parabemns...
ResponderExcluirmto obigado por falar
ResponderExcluire o cordel anunciar
tudo pode me ajudar
kkkk vlw agora posso fazer o meu propio tbm kkk vlw msm
ResponderExcluirnao to achando a leitura de cordel xxxxxxxaaaaaaaatttttttaaaaaa
ResponderExcluiradorei
ResponderExcluirvlw muito bom bom de mais
ResponderExcluiradorei
ResponderExcluirGente por favor eu preciso criar um cordel sobre castro alves e não consigo de jeito nenhum, me ajudem. SOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirgente preciso de um cordel sobre comida mas bem simples
ResponderExcluirAbaixo código player da Radio Cultura Nordestina , caso queira colocar no blog ou Site:
ResponderExcluirwww.radioculturanordestina.com
Basta nos escrever: radioculturanordestina@gmail.com
MEU NOME É JOSÉ RONALDO
ResponderExcluirVINTE E OITO É MINHA IDADE
MEU ESTADO É PERNAMBUCO
BREJINHO É MINHA CIDADE
EO QUE ME FAZ SER POETA
É SOLUÇO DE SALDADE.
QUEM QUISER FALAR COMIGO
NUNCA DEIXE PRE DEPOIS
É NOVE UM SETE SETE
CINCO SETE VINTE E DOIS
MUITO OBRIGADO AO LEITOR
O ESPAÇO QUE DISPOIS...
RONALDO SOARES...
bem preciso de algumas informaçoes sobre literatura de cordel em menos de 1 dia alguem me ajuda aqui como a literatura de cordel nasceu como ela é como ela existe
ResponderExcluirgoste da dica do cordel
ResponderExcluirpois precisava muito saber
não sabia como fazeria o trabalho
sem primeiro compreender
o que é cordel
que hoje eu já sei fazer.
Geovanne oliveira...
Prezados;
ResponderExcluirSou baiano, neto de um grande poeta de cordel.
Ainda criança, aprendi a tocar violão e passei a compor algumas canções, que por timidez, ficou tão somente no ambiente familiar e de vez em quando, compartilhada com amigos. Amigos que por serem amigos, diziam: Você tem talento. Poderia ser um grande compositor e cantor, se não fosse á timidez em excesso.
Passei também a compor algumas poesias e engavetá-las todas.
Poesias essas, que foram lidas por uma grande amiga, que convenceu-me a entregá-las pra que ela criasse um blog e as postasse.
Assim foi criado o blog: www.bonipoesia.blogspot.com
De um humilde músico, compositor e poeta frustrado, por ter exercido ao longo da vida, outras funções, e não a mais nobre de todas.
Hora abreviada minha história, o que eu tinha vontade mesmo, era de ser como meu querido avô. Um grande cordelista.
Confesso que entendo pouco, dessa maravilhosa forma de expressão. No entanto, atrevendo-me decidi tentar compor um, e gostaria da conceituada opinião de vocês, que são especialistas no assunto.
Abaixo segue cordel para análise crítica, e também algumas poesias de minha autoria.
Se gostarem, tem mais algumas postadas no blog.
Desde já, agradeço por tudo.
Abraços do humilde poeta;
José Bonifácio
CORDEL DA HUMANIDADE PERDIDA
Autor: José Bonifácio www.bonipoesia.blogspot.com
Convido nobres colegas,
A discutirmos
Essa questão:
Teria a humanidade,
Desistido de se mesma,
Depois
De tanta decepção?
Muita gente hoje em dia,
Gente de condição,
Compram gatos,
Cães e cobras,
Sacos, mais sacos, de ração,
Desprezam o ser humano,
Crianças? Criam mais não.
Ocorre no mundo
Todo,
Orfanatos?
Sem construção,
Crianças morrendo a míngua,
Sem vidas,
Sem opção.
O egoísmo,
Demônio humano,
Provoca
Destruição,
Vivemos em nosso inferno,
Perdidos
Sem salvação.
Se quiséssemos,
Seriamos salvos,
Não pela religião,
Bastaria que dividíssemos,
O que temos de montão,
Dando um pouco a quem não tem,
Compartilhando com o irmão.
Caso contrário,
Seremos vítimas,
De desmedida
Ambição.
Até quando existirá,
Humanidade
Hoje em extinção?
NAMORA COMIGO
Autoria: José Bonifácio www.bonipoesia.blogspot.com
Namora comigo
Prometo-te
A cada dia
Uma poesia.
A ti darei o céu
O mar
A lua
As estrelas...
Não importa
Que nada dessas coisas
A mim pertença,
Só o teu amor me bastaria.
Se o teu amor
Eu tivesse
Viveria
Agradeceria... Comporia... Beijaria...
Namora comigo
Sou paixão
Em versos
Confessados, registrados, no cartório da poesia.
Se o meu pedido
A ti chegasse
Fosse lido ou escutado
Aguardaria...
Ansiosamente
Como se fosse ouvir um veredito.
Se a mim
Fosse favorável
Tua sentença afável
Dedicar-me-ia...
Carregaria água em cestos
Teu nome escreveria
Em pedras, troncos de árvores...
Gritaria...
Para que todo universo soubesse,
Que um eterno amor, acabara de nascer.
Namora comigo.
são demais o perigos desta vida
ResponderExcluirpara quem tem uma paixão desiludida
louco amor meu,que quando tocar ferer
E quando ferer atormenta
todo instante perdido e uma torturar
Cada beijo lembrado leva a loucura!
By:thay
"EU SOU DO MATO"
ResponderExcluirSeu moço eu sou la do mato
Sou filho deste sertão
Sou cabra bom na labuta
Medo nenhum tenho não
So creio naquilo que passa
Quando o destino traça
Na palma da minha mão
Nasci cá no oco do mundo
Sem conhecer fidalguia
Trilhei nas grotas do tempo
Na vida fiz moradia
Eu desconheço embaraço
Num verso simples eu faço
Minha melhor alegria
Sou cabra respeitador
Filho de homem de bem
Ou trilho certeiro na lida
Feito uma roda de trem
Sem medo e sem disparate
Vencendo o bom combate
Seguinte sempre além
Daqui das terras tão Boas
Nos beiços deste torrão
Amado por natureza
Sem trauma e sem ambição
Vivo compondo meu verso
Descubro novo universo
Nas cordas do meu vioão
Assim eu canto Gonzaga.
Eterno rei do baião
Do xote aboio e modinhas
Que tocam no coração
Cem anos O Lua Faria.
Se chance tivesse irmão
Carlos Silva poeta cantador
gostaria de pedir UMA dica Preciso Fazer alguns cordeis com o Tema de iluminismo x Velho regime
ResponderExcluirOlá amigo.
ResponderExcluirQue cantinho Cultural. Sou uma Nordestina encantada com a Literatura de Cordel como todos aqui. Tenho textos em meu Balaiodapoesia.blogspot.com e me arrisquei fazer meu primeiro Cordel. Terei a honra de postá-lo aqui colocando o link desse site?
Encantada com a organização e valorização dos Pensadores.
Deixo aqui meu rabisco. Obrigada.
Goretti Albuquerque
CORDEL DA MULHER ATREVIDA.
l
Não sou Mulher que se diga
ETA! Que “Dona Patroa!
Também o pior não diga,
Se eu não sou tão a “Boa,”
Chamem-me de Atrevida
Um pouco de Pervertida,
Porém jamais fui atoa.
Nunca fui de ganhar Temas,
Mas me visto de Poema
Sou meu próprio Diadema.
Chamem-me Pedra Noventa
Vou pra casa dos Sessenta
Meio a reverso e Dilema.
Enfim, sou meu próprio lema.
Eu nasci bem desprovida
Dos atributos reais.
Era triste e inibida,
Com silhueta normal.
Ás vezes desengonçada
Em outras, um pouco ousada,
Mas sem trejeitos Fatais.
Aos poucos fui me encarando
Aceitando-me como eu era...
Não era a Bela Encantada
Mas, eu vivia essa espera.
De um dia transformar-me
Na mais formosa Donzela
E ser de fato a Fera.
Abri porteira no “Mundo”
Por onde eu nem caberia,
Pisei abismo profundo
Submergi com “Valia”
Comi poeira da estrada
Atravessei a invernada
Estampei-me com Ousadia.
Só não Roubei nem Matei
Nem em vícios fui parar.
Lombo de Touro eu montei.
Pulei muro a me arrastar
Para poder escapar
Saltei por cima do Mar
Tentando me equilibrar.
Quem conhece a Face Dura
Do chão que pisa a Pobreza,
Colhe a “Provisão Madura
E trás no rosto a Beleza
Planta capim no asfalto
Produz seu grande roçado
Sem cansaço e sem Moleza.
Porém quem não compreender
É que não viveu no Fio,
Da Navalha a entender,
Que na voz de um arredio
Existe um gritar latente
Não se tem vida decente
Com a barriga vazia.
Senti dor e desalento
Sem poder dar nem um pio.
Assemelhei-me ao jumento,
Quando lhe falta alimento
Inclina pra baixo a crina
Faz de seus passos, sua Sina
Relincha buscando alento.
Para encurtar essa história,
Guarde-me em sua memória.
Sou filha da “Persistência”
Tenho irmãos com Sapiência
Doutor em Sabedoria.
Penso com muita Ousadia
Sou a Mãe Da Valentia.
Goewtti Albuquerque
http://mundocordel.blogspot.com.br/2008/06/tcnica-de-fazer-cordel-iii.html
Que mentira:A maioria das visitas a Mundo Cordel chega por meio de ferramentas de busca, tendo como argumento a expressão “como fazer cordel”. Não é para menos. Quando se digita essas três palavras no Google, e se clica “pesquisar”, a primeira URL da lista de resultados é o post “A técnica de fazer cordel”, de 02/07/2007. A segunda URL é “A técnica de fazer cordel II”, continuação da primeira.
ResponderExcluirO meu não aparece nada disso.
Prezado visitante deste Mundo Cordel,
ExcluirQuando fiz este post era verdade.
De fato, conferi agora e não é mais.
Bem, as coisas mudam. Na Internet, então, mudam muito rápido...
gostei mas msm assim nao me ajudou em nada preciso de alguem me ajude a fazer um cordel sobre microbios....
ResponderExcluire gostei mas nao me ajudo em nada nadica de nada
ResponderExcluirquiria que alguem me ajudace fazer sobre o setao......
adorei a explicação
ResponderExcluir